E a saga continua... nas margens do Rio Ave.
Depois dos quinze anos há uma mudança significativa na minha vida: deixar de ser amparada pelos dois "avos"- para seguir a corrente de um só. O Vizela já se misturara nas águas do Ave e era preciso posseguir caminho.
Deixar S. Miguel de Entre Ambos os Aves (pouco depois do meu nascimento: "Vila das Aves") e voar mais para riba... para novas vivências, talvez para aquelas que o coração clamou no momento.
Riba D'Ave, a meia dúzia de kilómetros do ancoradouro inicial, foi o deslizar de um tempo vivo de paixões, muitas frustações e algumas doces ilusões.
A casa com o nº 82 do Centro Residencial Conde de Riba D'Ave marcou uma nova etapa.
O CENTRO RESIDENCIAL CONDE DE RIBA D’AVE
(...)
Este empreendimento surgiu como consequência, não apenas do processo de desenvolvimento industrial que transformou uma pequena freguesia rural numa vila de grande concentração operária, mas também da obra social levada a cabo por Raul Ferreira 3 queprocurou dotar a localidade dos equipamentos sociais imprescindíveis à população. A procura de mão-de-obra para a indústria têxtil tornou Riba d’ Ave num pólo de atracção para onde confluíam diariamente, em movimentos pendulares, muitos operários provenientes de outras localidades.
(...)
Ver mais em: http://homepage.ufp.pt/pseixas/artigospub/Antropologia%20e%20Urbanismo/ribadave.pdf
A casa com o nº 82 do Centro Residencial Conde de Riba D'Ave marcou uma nova etapa.
O CENTRO RESIDENCIAL CONDE DE RIBA D’AVE
(...)
Este empreendimento surgiu como consequência, não apenas do processo de desenvolvimento industrial que transformou uma pequena freguesia rural numa vila de grande concentração operária, mas também da obra social levada a cabo por Raul Ferreira 3 queprocurou dotar a localidade dos equipamentos sociais imprescindíveis à população. A procura de mão-de-obra para a indústria têxtil tornou Riba d’ Ave num pólo de atracção para onde confluíam diariamente, em movimentos pendulares, muitos operários provenientes de outras localidades.
(...)
Ver mais em: http://homepage.ufp.pt/pseixas/artigospub/Antropologia%20e%20Urbanismo/ribadave.pdf
Este carácter estranho de aldeia urbana fora de tempo que Riba d’Ave tem deve-o, de facto, a uma dinastia familiar e, em primeiro lugar, ao industrial fundador que Narciso Ferreira foi. Mas se Narciso Ferreira fez indústria, foi sem dúvida Raul Ferreira – o Conde de Riba d’Ave –, seu filho, quem mais se empenhou em fazer cidade. Compreender Riba d’Ave enquanto freguesia rural que se fez industrial e que quis, um dia, ser Concelho é falar da família Ferreira e, especificamente, daqueles dois homens, um o industrial fundador, o outro o urbanizador "Já em 1902 Narciso Ferreira era um activo industrial e possuía a importante fábrica de fiação de Riba d'Ave da Firma Sampaio, Ferreira e Cª".