Fotografia do "Rio Cávado, no Gerês"

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sabugueiro - A aldeia mais alta de Portugal (2)

E continuando viagem... com as paragens que são devidas a um olhar mais prolongado sobre a magnífica paisagem da Serra da Estrela.
De Sabugueiro - a Aldeia mais alta de Portugal - até Lagoa comprida...



Foi nesta aldeia que nos abastecemos de uns queijinhos deliciosos e de umas pantufas quentinhas.
Sabugueiro


Esta aldeia detém o título da aldeia mais alta de Portugal, estando situada a 1200 metros de altitude. Localizado em plena serra da Estrela, o Sabugueiro é conhecido pelos seus recursos naturais, entre os quais as quedas de água, e pelas vistas panorâmicas de uma vegetação serrana única.
Reza a história que esta freguesia surgiu a partir de um aglomerado de cabanas de pastores que aproveitavam os pastos para as suas ovelhas e cabras.
O Sabugueiro possui um museu etnográfico, um forno comunitário, moinhos de água, uma Igreja Matriz e a fonte do Ferreiro.

Belas lagoas abundam por toda a serra, cenários de uma beleza sem par...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Serra da Estrela - Seia (1)

Inicia aqui uma viagem com destino à Serra da Estrela: fotos tiradas da estrada que liga Seia a Sabugueiro.
Mãe e filha na descoberta do Portugal que existe em nós.

Novembro 2011


Seia é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito da GuardaRegião Centro e sub-região da Serra da Estrela, com cerca de 5 702 habitantes.[2] É a maior cidade da sub-região da Serra da Estrela e segunda maior cidade do Distrito da Guarda, pertence à grande área metropolitana de Viseu e fica sensivelmente equidistante entre as cidades da Guarda e Viseu. Seia é um dos concelhos em que se situa o ponto mais elevado de Portugal Continental e o segundo ponto mais alto de todo o país, apenas atrás da Montanha do Pico, nos Açores, juntamente com os concelhos da Covilhã e de Manteigas.







Pode ver-se que há fumo na paisagem... o rescaldo de um incêndio que arrasa qualquer mata.


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Diário de uma viagem (15) - Dornes, Ferreira do Zêzere

Dias quentes de Outubro... a retardarem um Outono que chegou mais tarde para arrastar tudo com a força dos ventos e das águas... 
Foram 15 dias de descobertas e de dias harmoniosos (contados aqui no blog de trás para a frente). 
Finalizo o diário de uma viagem, porque foi aqui que começou, em Dornes...  
Passeei comigo mesma e foi muito bom! Andar sozinha à descoberta do nosso Portugal dá-nos a oportunidade de nos aproximarmos e deixarmos que os outros se aproximem, pois a liberdade é total. 
Foi assim que me senti: "liberta"... ao ponto de me esquecer de mim - não tinha saudades de ninguém, a família eclipsou-se... era como se existisse sem existir - o tempo parara, só o vento soprava... incrivelmente terno,  e o silêncio era de uma Paz que eu tinha a sensação que levitava e toda a Terra comigo!...



Dornes forma uma península banhada pela Albufeira de Castelo do Bode e teve origem numa igreja mandada construir pela rainha Santa Isabel, num penhasco onde existe uma torre templária. Esta torre pentagonal, de cunhais calcários enquadrando muros xistosos, traçado irregular e única no País, terá sido ou não, edificada sobre o que restava de uma outra atribuída a Sertório, general romano que nasceu pelos anos 122 (?) a.C. e morreu assassinado no ano de 72 a.C.



A Vila de Dornes situa-se numa pequena península à beira-Zêzere, no concelho de Ferreira do Zêzere.
Terra muito antiga, será mesmo anterior à fundação da nacionalidade, como o atestam os monumentos e os vestígios arqueológicos que por aqui se têm encontrado. Já na primeira dinastia alguns documentos que lhe fazem referência, sendo documentada a presença de um religioso de Dornes no Foral de Arega, em inícios do século XIII.
Ainda no século XIII há referências à Comenda Templária de Dornes.



Vale Serrão - a casinha que me acolheu durante uns dias e onde pude repousar o espírito deixando-me 'parar' no tempo...
O vento soprava morno e levava tudo... até a minha existência!


Praia da Ursa - o lago onde me banhei... e lavei pensamentos, emoções... batismos de ouro sobre azul.
O sono apanhava-me de surpresa e deixava-me dormir até escurecer. 
O sossego era enorme, só eu e a natureza!...
Que saudades destas águas mornas e límpidas... saudades de mim...!

Outubro de 2011






sábado, 19 de novembro de 2011

Diário de uma viagem (14) - Vila de Rei - Centro Geodésico de Portugal

Uma visita breve ao 'marco' que marca o nosso centro... que poderia chamar-se o "Umbigo de Portugal".




Saindo de Vila de Rei em direcção à Sertã, 1.8 km depois, encontrará devidamente assinalado o desvio para o Picoto da Melriça – Centro Geodésico de Portugal, 900m depois e encontrar-se-á no Centro Geodésico de Portugal o que significa estar no centro do país.
Com uma altitude de 600 m, este local permite ao seu visitante uma visão de 360º sobre um horizonte vastíssimo, em que se destaca a Serra da Lousã e, com tempo limpo, a Serra da Estrela, esta quase a 100 km de distância.
Neste local existe o Museu da Geodesia. Sala de exposição temática, pequeno auditório, loja de recordações e bar, enriquecem este espaço num local que é uma das referências do concelho.
A importância desta serra resulta do facto de nela estar localizado o Centro Geodésico de Portugal Continental, ou seja, o marco geodésico padrão a partir do qual se deu início à marcação dos restantes vértices geodésicos de todo o Portugal Continental.
Fonte: Wikipédia


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Diário de uma viagem (13) - Vila de Rei - Penedo Furado

E continuando a viagem... uma paragem, para fazer o trilho do Penedo Furado.  Uma caminhada 'fresca' que aconselho, vivamente, pela beleza do local. Uma escalada monte acima até tocar um dos "santos"...
E mais por lá não me detive... porque a noite já espreitava e não fossem os três santos tecê-las...


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cascata do Penedo Furado é uma cascata portuguesa de origem fluvial que se localiza no aldeia de MilreuVila de Rei, área geográfica de Castelo Branco.
Esta cascata é de origem fluvial, e trata-se de uma área plana de rio dotada de praia fluvial que termina de forma mais ou menos abrupta nesta cascata. As suas águas terminam novamente num trecho calmo do rio que dá origem a uma piscina natural envolta em exuberante vegetação.

Praia Fluvial do Penedo Furado
Vila de Rei
A cerca de 15 minutos de Abrantes e a 10 minutos de Vila de Rei, fica a Praia Fluvial do Penedo Furado, local paradisíaco que oferece  um conjunto de pequenas quedas de água de grande beleza que podem ser apreciadas percorrendo a pé um estreito caminho talhado na rocha. Dois miradouros com acesso directo à estrada, permitem a visão deste conjunto.
Este local, devido às suas características do maciço rochoso de que se destaca uma passagem natural na rocha, é conhecido por Penedo Furado.

domingo, 13 de novembro de 2011

Diário de uma viagem (12) - Convento de Mafra

Uma visita ao Mosteiro de Mafra para 'relembrar' uma outra visita feita já há muito tempo...



Mandado edificar por D. João V em 1711, é o mais sumptuoso convento e monumento barroco português e as peripécias da sua construção inspiraram um dos primeiros sucessos do Nobel das Literartura, José Saramago (Memorial do Convento). 
É o paradigma do reinado mais rico da história de Portugal, graças ao ouro vindo do Brasil.
Foi construído para cumprir a promessa do rei caso tivesse um descendente para ocupar o trono. 
Reconhece-se alguma inspiração do castelhano convento do Escurial, numa articulação harmoniosa de três componentes distintas: palácio real, convento e igreja. 
O projecto original é de João Frederico Ludovice, também autor da basílica da Estrela, em Lisboa. O convento foi ocupado pelos Franciscanos que desenvolveram a farmácia e a enfermaria, enquanto que os outros ocupantes deste convento, os Dominicanos desenvolveram a biblioteca. 
Parte das instalações está ocupada pela Escola Prática de Infantaria, sendo possível visitar, a pedido, esta unidade militar e apreciar os monumentais corredores com centenas de metros dedicados às batalhas de Portugal e onde cabe um camião. 
Integram este conjunto monumental, o Palácio, o Museu, a Biblioteca conventual e a Tapada.

http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvRegArtigo.asp?reg=326731

Biblioteca do Convento de Mafra

O maior tesouro de Mafra é a sua biblioteca, com chão em mármore, estantes em estilo rococó e uma coleção de mais de 40.000 livros com encadernações em couro gravadas a ouro, incluindo uma segunda edição de Os Lusíadas de Luís de Camões. 
Situada ao fundo do segundo piso é a estrela do palácio, rivalizando em grandiosidade com a Biblioteca da Abadia de Melk, na Áustria. 
Construída por Manuel Caetano de Sousa, tem 88 m de comprimento, 9.5 de largura e 13 de altura. 
O magnífico pavimento é revestido de mármore rosa, cinzento e branco. 
As estantes de madeira estilo rococó, situadas em duas filas laterais, separadas por um varandim contêm milhares de volumes encadernados em couro, testemunhando a extensão do conhecimento ocidental dos séculos XIV ao XIX. 
Entre eles muitas jóias bibliográficas, como incunábulos. Estes volumes magníficos foram encadernados na oficina local, também por Manuel Caetano de Sousa.



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Diário de uma viagem (11) - Aldeia do Sobreiro - Mafra

Esta é uma paragem obrigatória sempre que se passa por Mafra a caminho da Ericeira.


ALDEIA DE JOSÉ FRANCO -(SOBREIRO- MAFRA



O Sobreiro é uma pequena aldeia do concelho de Mafra, mais conhecida pelo célebre artista e comendador José Franco, artista do barro que com as suas mãos transforma a terra em arte e que aí criou uma pequena aldeia saloia em miniatura com bonecos mecanizados que representam as mais variadas profissões e o dia-a-dia das antigas aldeias saloias.
Nesta aldeia situa-se também a Casa do Poeta, onde se podem encontrar milhares de peças de olaria da autoria de António Batalha decoradas com poemas gravados.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sobreiro_(Mafra)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Diário de uma viagem (10) - Ericeira - Mafra

Recordar uma praia que aos treze anos eu conheci e nunca mais saiu da minha memória... agora, uma praia  bem mais alargada. Lembro-me que em marés altas quase não existia o areal, o que me deixava consternada, pois 'ver' a praia só do muro não me fazia feliz, eu tinha de a experimentar, correr na areia, tomar banho no mar... lembranças felizes!


A fuga do Rei

O episódio da fuga de D. Manuel II para o exílio, da Praia dos Pescadores, na Ericeira, tornou-se num marco da história da vila no último século. Eram cerca das 15 horas do dia 5 de Outubro de 1910 quando D. Manuel II, então com vinte anos, acompanhado da mãe, a rainha D. Amélia, e da avó, a Rainha D. Maria Pia, vindos de Mafra, surgiram de automóvel na vila para embarcarem no Iate D. Amélia, fugidos da revolução republicana que estalara na véspera em Lisboa. Os pormenores do que se passou naquele dia na Ericeira são-nos relatados por Júlio Ivo, presidente da Câmara Municipal de Mafra no tempo de Sidónio Pais, e que em 1928 inquiriu a população da vila:"(…) os automóveis pararam e apeou-se a família real, seguindo da rua do Norte para a rua de Baixo, pela estreita travessa que liga as duas ruas, em frente quase da travessa da Estrela (…) Ao entrar na rua de Baixo, a Família Real ia na seguinte ordem: na frente El-Rei D. Manuel; a seguir, D. Maria Pia, depois, D. Amélia (…) El-Rei e quem os acompanhava subiram para a barca, valendo-se de caixotes e cestos de peixe (…) O sinaleiro fez sinal com o chapéu, e a primeira barca, Bomfim, levando a bandeira azul e branca na popa, entrou na água e seguiu a remos, conduzindo El-Rei (…)
A afluência nas ribas era imensa. Tudo silencioso, mas de muitos olhos corriam lágrimas (…) El-Rei ia muito pálido, D. Amélia com ânimo, D. Maria Pia, acabrunhada (…) Ainda as barcas não tinham atracado ao iate, apareceu na vila, vindo do lado de Sintra, um automóvel com revolucionários civis, armados de carabinas e munidos de bombas, que disseram ser para atirar para a praia se tivessem chegado a tempo do embarque (…)".
[editar]Património
História

Vila muito antiga, presumivelmente local de passagem e instalação dos Fenícios.
Reza a lenda que o nome Ericeira significa, na origem, "terra de ouriços", devido aos numerosos ouriços do mar que abundavam nas suas praias. No entanto, investigações mais recentes apontam o ouriço-cacheiro e não o do mar como inspirador do nome. Com a descoberta de um exemplar do antigo brasão da Vila, hoje no Arquivo-Museu da Misericórdia, confirmou-se que o animal ali desenhado é, de facto, um ouriço-cacheiro.
A história da Ericeira remonta, assim, a cerca de 1000 a.C.. O seu primeiro foral data de 1229, concedido pelo então Grão-Mestre da Ordem de Aviz, Dom Frei Fernão Rodrigues Monteiro, que assim instituiu o Concelho da Ericeira.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ericeira

domingo, 6 de novembro de 2011

Diário de uma viagem... (9) Azenhas do Mar - Sintra


Uma breve visita a uma das praias mais belas de Portugal...


«...tem toda a sua acção voltada para a Nova Era ora urgindo, a supradita de Aquarius, e bem que, junto às águas desse mesmo aquário gigantesco que é o oceanário de nome Atlântico, estão as Azenhas do Mar com a sua capela de S. Lourenço dos Anciães, inserta nos primitivos domínios sintrianos da Soberana Ordem de Mariz (MARE, MAR, MÃE...),...»

in A Ordem de Mariz - Portugal e o Futuro (Vitor Manuel Adrião)



Praia das Azenhas do Mar
http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-praia-das-azenhas-do-mar-12388
Situada num vale pitoresco, com casario antigo, construído na encosta sul, e um interessante conjunto de piscinas escavadas na rocha, que datam dos anos 50 do século XX, é uma das praias mais apreciadas, apesar de o seu areal não ultrapassar os 30 metros, e mesmo esses escassos metros dependem muito do Inverno, pois é ele que determina a extensão do areal todos os anos.

A praia é dominada pelo miradouro das Azenhas do Mar que está construído sobre arribas que descem até ao Oceano.

É um local a frequentar tanto no Verão como no Inverno, pela grandiosidade da vista proporcionada, sendo comum também encontrar-se pescadores espalhados pelas arribas, pescando a uma altura bastante considerável.

Pode aproveitar a visita para comer num dos muitos bons restaurantes da povoação, com destaque para as Adegas das Azenhas, antigas adegas do famoso vinho de Colares, situado logo à entrada da povoação.

A Azenhas do Mar é uma povoação muito antiga, cujas origens se perdem na memória dos tempos. Datam provavelmente do período da ocupação Árabe os primeiros moinhos de água, as populares Azenhas, que deram nome à povoação.



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Diário de uma viagem (8) - Castelo dos Mouros, Sintra

Olhando para o alto da "Montanha Sagrada" de Sintra podemos contemplar o Castelo dos Mouros.

No livro de Vitor Manuel Adrião: A Ordem de Mariz - Portugal e o Futuro, diz assim:

«Sintra e o seu Pico do Graal" - geográfica ou exotericamente, o "Castelo dos Mouros"; mística ou exotericamente, a "Cruz Alta", donde também se cognomina de "Pico dos Kurats"...»




 
Sobre esta toponímia, o historiador Pinho Leal referiu:
"A origem do nome veio de um templo erguido uns 308 anos antes de Cristo, por Gregos, Galo-celtas e Túrdulos, dedicado à Lua. Os Celtas chamavam a Lua de 'Cynthia' e quando os Árabes dominaram a região, por não pronunciar o 's', chamavam o local de 'Chintra' ou 'Zintira'."[1]
Acesso
Acede-se ao monumento, visível já da vila de Sintra, subindo a Rampa da Pena, um caminho sinuoso que corre pelo interior da serra. Este espaço foi sendo, ao longo dos séculos, não só ocupado por obras de valor artístico e histórico como também pelos mais variados espécimes botânicos, muitos deles de carácter raro e exótico.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_dos_Mouros_(Sintra)

Mais informações sobre Sintra, no blog de António Rosa, "Cova do Urso":
http://cova-do-urso.blogspot.com/2011/06/portugal-iniciatico-sintra-vila-de.html






(A Serra de Sintra que fala):

Eu tenho muitos tesouros
Que lhe puderam ser dados
Mas ficaram encantados
Deles de tempos de Mouros
Deles dos antepassados
................................................

Um filho dos Reis passados
Dos gentios Portugueses
Tenho eu muito guardado
Há mil e três meses
Por um mágico encantado
E este tem um jardim
Do paraíso terreal
Que Salomão mandou aqui
A um Rei dePortugal
E tem-no seu filho ali.

Poema de Gil Vicente