A procura de Caminhos de Luz na Noite da Alma... Neste Natal, em Braga.
Porque... chegou o tempo!
Não é porque seja noite
Ou a chuva caia!
Podia ser de dia
Com o sol rutilante a causticar o chão de pedra.
Mas o que tem de acontecer
Acontece seja qual for o tempo
E o momento!
Acontece como se fosse uma carta atirada
Pelas mãos do vento!
E então,
Quando o vento passa,
Como um cavalo a galope
E este se afasta,
É no silêncio que fica
Que os olhos... olham,
A atenção... atenta,
A memória... lembra os pequeníssimos detalhes
Como fios de teias
Urdidas nos labirintos e nos becos do tempo...
E faz-se luz!
Completamente!
Mesmo que seja noite e faça vento...
Porque... chegou o tempo!
-
(Os caminhos do silêncio)
Poesia de Eduardo Aleixo
10 comentários:
Tudo é lindo: as esreelas do ceu e da terra ( as luzes ), as canções, os borreguinhos, os Reis Magos, a música, as janelas das casas com luminosidade por dentro para que Ele entre e dentro, no coração das gentes, se faça Natal e Ele nasça de novo, e nós com Ele. Beijos.
Amiga, tens aqui um cubo mágico, cheio de beleza.
A imagem acima é de cortar a respiração...
E gosto muito de amalelinho :)
Beijinho, Lucynha querida.
E Ablacinho :)
Lucy.
As imagens do cubo são realmente belas como sempre,e ler a poesia do Eduardo,nesta altura que devia em cada dia ser paz e sempre paz.
Beijinhos Lisa
Fiquei a saborear a música, a contemplar Portugal encoberto mas mesmo assim lindo, a ler o momento de grande inspiração do Poeta das Águas e a encher o meu olhar de luz...! Obrigada!
Beijo
Olá meninas e menino,
Eduardo, Lisa, S. e Ausenda,
Como fico feliz por poder partilhar estes pequenos 'caprichos' pseu-fotográficos convosco! Sabem que o objectivo não é a foto mas a minha objectiva interior, aquela que me faz observar tudo à minha volta e procurar ter uma visão mais completa do mundo (ou do meu Portugal interno - neste caso)
Um grande abraço para vós, gente querida do meu coração.
Lucília
Cila, sinceramente foi uma surpresa. Pensava que já estaria esquecido por aí e por ti, o que, diga-se, é natural no universo. Mas vi que o poema foi escrito por mim em certo tempo e reli-o e gostei. Achei que afinal as palavras ainda estão vivas. Olha: que seja vivo o teu Natal. E que tenha o mesmo significado que tem para mim. De nascermos de novo. Pelo menos em imaginação. Beijo te deixo.
Eduardo,
Mais do que nunca este teu poema faz sentido...! De 2009 a 2012... as 'palavras ainda estão vivas'... e que perdurem... pois os teus poemas são feitos de silêncio e de água, da alma que buscas em tudo e da transparência do teu olhar.
Um grande beijo e Bom Natal. Beijo recebo e retribuo.
Obrigado. Dá beijinhos à que espreitava em cima dos ulmeiros.
Ahahahahah! Edu, a trepadeira dos ulmeiros anda a sofrer de insónias...:-)
Para ti e trepadeira dos ulmeiros Bom Natal e muito amor e paz para o ano que aí vem.
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