Fotografia do "Rio Cávado, no Gerês"

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Diário de uma viagem... (7) Palácio da Pena - Sintra

Pena tivemos nós ao sabermos que pertence a uma empresa privada e que ali se realizam festas de casamento e outro tipo de festins. 
O dinheiro conta muito na sociedade em que vivemos e, vale tudo, mesmo 'emprestar' os aposentos reais a algum casal de noivos desejosos de realeza nupcial. Foi o que conjecturámos, já que os aposentos da rainha não estavam 'visitáveis'. Devia ser, sem dúvida, por motivos bem românticos!
As entradas também não são nada baratas (12€ adulto), quase o dobro do Palácio da Vila e, mesmo o cartão jovem só dá direito a um desconto de 1€. Negócio é negócio... e mais 2€ só para subir e descer no comboio particular, que nos levou da bilheteira até à entrada e nos poupou as pernas num dia estafante de imenso calor.




O Palácio da Pena constitui o mais completo e notável exemplar de arquitectura portuguesa do Romantismo

Edificado a cerca de 500 metros de altitude, remonta a 1839, quando o rei consorte D. Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha (1816-1885), adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena e iniciou a sua adaptação a palacete. Para dirigir as obras, chamou o Barão de Eschwege, que se inspirou nos palácios da Baviera para construir este notável edifício. 

Extremamente fantasiosa, a arquitectura da Pena utiliza os "motivos" mouriscos, góticos e manuelinos, mas também o espírito Wagneriano dos castelos Schinkel do centro da Europa. Situado a 4,5 Km do centro histórico.

Fonte: http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=2903




Todas as torres (exceptuando a do Relógio) receberam cúpulas. Os motivos de inspiração foram essencialmente colhidos em fontes mouriscas e mudéjares espanholas e em quase todas as obras manuelinas da Grande Estremadura, entre as quais se encontram: a Torre de Belém (justificando as guaritas com cúpulas gomeadas e os renques de ameias), os Jerónimos (os vãos, a ornamentação de cordas entrançadas e frisos), o Convento de Cristo (a "bow window", a própria expressão quase caricatural) e o Palácio da Vila (os frisos de relevos góticos nas cornijas, e a própria realização orgânica do complexo). As rosas com cruzes inscritas demonstram a secreta genealogia do príncipe, que devia remontar miticamente à Fraternidade Rosa-cruz do século XVII, da qual o príncipe foi grão-mestre e, ainda mais tarde, à Ordem de Cristo, herdeira dos Templários em Portugal.

A concepção dos interiores deste Palácio para adaptação à residência de verão da família real valorizou os excelentes trabalhos em estuque, pinturas murais em "trompe-l'oeil" e diversos revestimentos em azulejo do século XIX, integrando as inúmeras colecções reais em ambientes onde o gosto pelo bricabraque e pelo coleccionismo são bem evidentes.

Destacam-se ainda:

a Sala dos Veados, ampla e cilíndrica, com uma larga coluna como eixo, atualmente utilizada para exposições;
a Sala de Saxe, onde predomina a porcelana de Saxe;
o Salão Nobre, onde estuques, lustres, móveis e pedaços de vitrais variam do século XIV ao século XIX, e onde se misturam elementos maçónicos e rosacrucianos;
o Atelier do Rei D. Carlos, estúdio com telas pintadas por D. Carlos
o Terraço da Rainha, de onde melhor se pode observar a arquitetura do Palácio, o Relógio de Sol com um canhão que disparava ao meio-dia
o Claustro Manuelino, parte original do antigo mosteiro do século XVI revestido de azulejos hispano-árabes (c.1520)
a Capela, parte original do antigo mosteiro dos frades Jerônimos
os aposentos, onde se identifica o grande baixo relevo em madeira de carvalho quinhentista, de autor desconhecido, ilustrando a Tomada de Arzila, adquirido por D. Fernando em Roma;
a Sala Indiana, com valiosas obras de arte, como o lustre em cristal da Boémia e baixo relevo "Cólera Morbus", de autoria de Vítor Bastos;
a Sala Árabe, que expõe algumas das pinturas de Paolo Pizzi; e
as pinturas em pratos do rei-artista, numa outra sala.

Últimos Reis que Habitaram o Palácio


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Nacional_da_Pena

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Diário de uma viagem (6) - Palácio Nacional de Sintra (Paço Real ou Palácio da Vila)

Uma visita ao Palácio da Vila, ou Paço Real, não perdendo de vista o Castelo dos Mouros - Sentinela da Serra de Sintra.



Constituído por vários corpos edificados ao longo de sucessivas épocas, é um dos mais importantes exemplares portugueses de arquitectura realenga e por isso classificado de Monumento Nacional.
Este palácio tem origem provável num primitivo paço dos walis mouros. Traça actual proveniente de duas etapas de obras: a primeira, no reinado de D. João I (séc. XV); a segunda, no reinado de D. Manuel I (séc. XVI).
Possui o maior conjunto de azulejos mudéjares do país. É dominado por duas grandes chaminés geminadas que coroam a cozinha e constituem o "ex-libris" de Sintra.

http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=2902




O Castelo dos Mouros remonta ao período do domínio islâmico e às conquistas de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Diário de uma viagem... (5) Sintra

Foi num dia de um sol límpido, a não toldar o céu, que visitámos Sintra...
'Bruma' na paisagem... só as de um domingo repleto de turistas.
Imensos palácios e casas senhoriais a avistarem-se pelo Monte Sagrado, para fazer inveja a quem lhes lança o olho.
Mas não foi aqui que comi as famosas 'queijadas de Sintra', mas em Óbidos.
O apetite não escolhe lugares...!

Etimologia: origem do nome Sintra

Existe ainda todo um património literário que transformou este Sintra numa referência quase lendária. Sintra, cuja mais antiga forma medieval conhecida "Suntria" apontará para o indo-europeu “astro luminoso” ou “sol”, terá sido designada por Varrão e Columela como Monte Sagrado. Ptolomeu registou-a como a "Serra da Lua" e o geógrafo árabe Al-Bacr, no século X, caracterizou Sintra como «permanentemente mergulhada numa bruma que se não dissipa».

Mais informação em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sintra



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Diário de uma viagem... (4) Algarve



Mais abaixo, mais para sul, aproveitando os últimos momentos de um sol de Verão que teimou em ficar hóspede do Outono:

Da praia da Rocha à praia do Vau, com permanência mais assídua na praia dos Três Castelos. Nesta altura do ano, estas praias são para pessoas privilegiadas... a ver pelo sossego, pelo deserto areal, mas ainda com sol a brilhar, quentinho e uma água do mar com uma temperatura bastante agradável.

Apesar dos vários avisos de perigo de desmoronamento da falésia... qual quê!? Um bom livro à sombra fresca da falésia não tirou pedaço a ninguém (o perigo é sempre para os outros).
Mas cá comigo, não!?... O melhor é prevenir e quanto mais a céu aberto, melhor!



Portimão - praias

Rocha

Enquadrada por arribas de tons quentes, a praia da Rocha possui um extenso areal equipado com uma grande diversidade de equipamentos de apoio ao banhista. Um moderno passadiço com esplanadas e restaurantes ... [+]Enquadrada por arribas de tons quentes, a praia da Rocha possui um extenso areal equipado com uma grande diversidade de equipamentos de apoio ao banhista. Um moderno passadiço com esplanadas e restaurantes percorre longitudinalmente o areal. A nascente, na área desportiva, decorrem provas internacionais de futebol e volei de praia. No topo da falésia estende-se uma avenida onde se sucedem hotéis, restaurantes, esplanadas, discotecas e casino. No Verão a animação nocturna na Rocha é um dos cartazes turísticos do Algarve.

Três Castelos

A praia, enquadrada a nascente por arribas, desenvolve-se ao longo de um extenso areal. As arribas, leixões e grutas dão lugar a um frágil areal sensível à erosão marinha. Rodeiam-na diversas unidades ... [+]A praia, enquadrada a nascente por arribas, desenvolve-se ao longo de um extenso areal. As arribas, leixões e grutas dão lugar a um frágil areal sensível à erosão marinha. Rodeiam-na diversas unidades turísticas e hoteleiras e está equipada com esplanadas e restaurantes. [-]ver no mapamais infotipo: marítima

Vau

Encaixada entre arribas, que se rebaixam no troço central, a praia do Vau é famosa pelo enquadramento cénico privilegiado que apresenta. A vulnerabilidade destas arribas à erosão marinha e chuva reflecte-se ... [+]Encaixada entre arribas, que se rebaixam no troço central, a praia do Vau é famosa pelo enquadramento cénico privilegiado que apresenta. A vulnerabilidade destas arribas à erosão marinha e chuva reflecte-se nas inúmeras reentrâncias e recantos existentes, que fazem as delícias dos banhistas. Adjacente ao areal encontram-se várias unidades hoteleiras e restaurantes que permitem usufruir da praia fora de horas.

Fonte: http://www.abae.pt/programa/BA/galardao/2011/praias_marinas.php?t=praias

sábado, 22 de outubro de 2011

Diário de uma viagem... (3) Lourinhã - Areia Branca

E voltando um pouquinho atrás, antes da visita a Óbidos, uma breve passagem pelas praias de Torres Vedras - Lourinhã. 
A praia da Areia Branca, onde no passado fim de semana houve um festival de surf  e que devia ter lotado a Pousada da Juventude, que fica situada mesmo no areal.



ABAE - associação Bandeira Azul da Europa

Zonas Balneares Galardoadas em 2011

Lourinhã
Areia Branca
  • Praia urbana delimitada a Norte por arribas baixas, considerado ponto de referência no turismo da região, possui todas as condições necessárias para proporcionar longos momentos de lazer. Com um leque variado de opções que vão desde mini – golfe a aulas de surf e bodyboard, é o local ideal para quem procura animação e divertimento. Restaurantes, bares e esplanadas complementam a oferta turística.  [-] 
  • Porto Dinheiro
  • Extensa e bela praia situada junto ao pequeno aglomerado populacional de pescadores onde se destacam os bons restaurantes. A partida das pequenas embarcações que saem diariamente para a faina é um momento a não perder. Esta praia é palco da famosa Festa do Mar, com a tradicional Vacada na Praia, fora do limite da praia com Bandeira Azul, que se realiza no primeiro fim de semana de Agosto de cada ano pelas 18 horas, é uma actividade bastante visitada e tradicional da região.   
Fonte: http://www.abae.pt/programa/BA/galardao/2011/praias_marinas.php?t=praias

Outubro de 2011:

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Diário de uma viagem... (2) Óbidos

Rebobinando o percurso de viagem:

- ÓBIDOS

Uma linda terra entre muralhas, que aqui a princesa e a rainha-mãe fizeram questão de visitar, em terras do Centro-Oeste de Portugal.



Óbidos é uma vila portuguesa no distrito de Leiria, região Centro e sub-região do Oeste fazendo parte da Região de Turismo do Oeste, com cerca de 3 100 habitantes.

 Óbidos fez parte do dote de inúmeras rainhas de Portugal, designadamente Urraca de Castela (esposa de D. Afonso II), Rainha Santa Isabel (esposa de D. Dinis), Filipa de Lencastre (esposa de D. João I), Leonor de Aragão (esposa de D. Duarte), Leonor de Portugal (esposa de D. João II), entre outras.

Foi de Óbidos que nasceu o concelho das Caldas da Rainha, anteriormente chamado de Caldas de Óbidos (a mudança do determinativo ficou a dever-se às temporadas que aí passou a rainha D. Leonor).








Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93bidos_%28Portugal%29


Óbidos - Outubro de 2011


O tempo é de encenar. "Leva-se a vida de ponta a ponta sempre a fazer de conta..." Numa t-shirt pendurada na parede:

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Diário de uma viagem... (1) - Fátima

Começando pelo último dia, de uma sentida Viagem ao Centro e Sul de Portugal:

Fátima - Valinhos, Loca do Anjo

Muito se fala da 'energia' especial deste lugar. Saboreei-o num final de tarde sossegado, quase sem 'turistas'. Como companhia, a minha filha, que nada sabe destas coisas esotéricas de energias e afins. Foi só deixar-nos estar... e estivemos, não fora virmos silenciosas e em estado de abaixamento energético. O meu coração vinha triste... e triste está...! E no dia seguinte a explosão de lágrimas surgiu nas duas... peguilhando por isto e por aquilo...
O Coração deve ter razões que a própria Razão desconhece...
Por isso, comecei pelo fim da viagem, para ir de encontro ao ânimo com que iniciei esta pequena peregrinação dentro do nosso lindo Portugal. 


A Aparição do Anjo da Paz ou Anjo de Portugal, em Valinhos, Aljustrel, bem próximo da casa dos três pastorinhos: A Loca do Cabeço ou Loca do Anjo 


Com base nas memórias da Irmã Lúcia, verifica-se que não é conhecida a data exacta desta aparição do Anjo da Paz, assim como a data das seguintes aparições.
Apenas é conhecido que a primeira aparição aconteceu na Primavera, a segunda no Verão e a terceira no Outono.
 
Locais das primeiras Aparições, Outeiro de Valinhos: