Fotografia do "Rio Cávado, no Gerês"

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Palavras

Porque hoje é dia 24 de Fevereiro...!



palavras...
palavras gravadas na pedra e oferecidas ao vento do amor, palavras com cheiro de pele, de sangue, de suor, de dor, de riso e de esperança, embrulhadas como prendas e levadas no bico dos pássaros, palavras leves, beijos de água, que servem para lavar as mágoas, palavras aladas, luminosas, musicais, que se reportam ao percurso da alma...

Do poeta Eduardo Aleixo
5/4/2009
http://ealeixo.blogspot.com/

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

66 escritores participam no Correntes d’ Escritas na Póvoa de Varzim

Aqui ao leme sou mais do que eu:

Sou um povo que quere o mar que é teu;

"Mensagem" - Fernando Pessoa




“Leitura, Escrita e Educação” será o tema da conferência de abertura do Correntes d’Escritas - Encontro de Escritores de Expressão Ibérica que será proferida pela escritora e ministra da Educação, Isabel Alçada foi hoje anunciado em conferência de imprensa. Este encontro que decorrerá na Póvoa de Varzim de 24 a 27 de Fevereiro juntará 66 escritores (de Portugal, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, México, Colômbia, França, Espanha, Angola, Uruguai e Argentina), muitos participam pela primeira vez neste encontro literário que já vai na 11ª edição.

Os portugueses A.M. Pires Cabral, Ana Luísa Amaral, Maria Teresa Horta, valter hugo mãe, Rui Zink, Eduardo Pitta, Inês Pedrosa, Francisco José Viegas, João de Melo, Patrícia Reis, João Tordo, Manuel Jorge Marmelo, Manuel da Silva Ramos, Mário Zambujal, Dulce Maria Cardoso, etc, os brasileiros Zuenir Ventura e Bernardo Carvalho, Luandino Vieira e Manuel Rui (Angola), Germano Almeida (Cabo Verde), Hector Abad Faciolince (Colômbia) Milton Furnaro (Uruguai), Isaac Rosa (Espanha), Catherine Dumas (França), Malangatana (Moçambique), Pablo Ramos (Argentina), Ricardo Menéndez Salmón (Espanha) e Gonzalo Celorio (México) entre outros.
A sessão oficial de abertura está marcada para o dia 24 de Fevereiro no Casino da Póvoa, altura em que será feito o anúncio do vencedor do Prémio Literário Casino da Póvoa, no valor de 20 mil euros. No Correntes serão lançados 22 livros e a organização preparou um “lançamento especial”, a título póstumo, do livro “O Terceiro Reich”, do chileno Roberto Bolaño, que vai decorrer dia 25, à meia-noite.

“É inegável o efeito deste encontro no mercado literário nacional”, disse o vereador da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Luís Diamantino, para quem o encontro de escritores da Póvoa “marca a rentrée literária no país” divulga a agência Lusa.

Durante o evento irá decorrer a cerimónia de atribuição dos Prémios de Edição Booktailors/LER e a IX Revista Correntes d’Escritas, que inclui contos e poesia inédita de escritores que participaram nas várias edições do Encontro, será dedicada a Agustina Bessa-Luís.






sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Há árvores que morrem de pé! - Homenagem a Manuel Cunha


No outro lado das palavras
vejo as coisas que não vês
sinto o mundo que não vejo
abro portas e janelas
memórias antigas
de casas vazias e sós
respiro os instantes
que passados vivi
que oiço zunir dentro de mim
as paredes ecoam
de martírios sofridos.

Onde está a alma
de seres já partidos
nos milénios esgotados?

Onde estão as dores
das mães que pariram
dos soldados que pereceram?

Onde está a humanidade
do ser feito humano?

(Carlos d'Estrufe - in "Poemas 5 e Inquietações")


Manuel Cunha, de Riba D'Ave,
deixou-nos hoje, dia 19 de Fevereiro.


Um amigo,

um familiar de familiares meus:

Pai de meu cunhado Miguel Cunha,
sogro de minha irmã gémea Manuela Ramos,
avô de meu sobrinho Miguel Ramos Cunha,
bisavô de meu sobrinho-neto Daniel Oliveira Cunha - o menino que, certamente, prolongará o seu nome até um Portugal reedificado.


"Repasso aqui um um texto de 2005, num panorama sempre actual - escrito pela mão de um Homem que sempre lutou pelo seu País - com uma visão clara do que é ser Português."



As árvores já não morrem de pé


As Tílias centenárias de Riba de Ave acabaram por ser abatidas pelas mãos criminosas dos homens, num processo nebuloso em que os interesses privados se sobrepuseram ao interesse público. Árvores que aprendemos a plantar e não a destruir, pois até nos ensinaram que quando se abatem as árvores os rios deixam de correr...

De muitas pessoas ouvimos dizer que sentiam vergonha pela ousadia do corte e uma emigrante disse mesmo que era um dos dias mais tristes da sua vida, ela que nascera com as árvores e ali vivera largos anos e que vinha de um país estrangeiro em que é crime o derrube de qualquer árvore.

Qual é a idade de uma árvore? Na serra da Estrela, noticiaram os jornais, arderam algumas com mais de 1.500 anos...

É preciso lembrar que Tortoreli, acariciando as milenares araucárias no bosque de murta da Patagónia, dizia: “pensem por um momento que quando surgiu o império Romano e quando este foi derrubado, quando os gregos e os troianos combatiam por Helena, estas árvores já estavam aqui, e aqui continuavam quando Rómulo e Remo fundaram Roma e quando Cristo nasceu. Quando Roma chegou a dominar o mundo e quando caiu. Passaram impérios, guerras intermináveis, cruzadas, o Renascimento e toda a história do Ocidente até hoje. E aqui as têm ainda...”

O que concluir? É que do que mais temos falta é de educação ambiental, civismo e responsabilidade pessoal e respeito pelo património colectivo, pois que enquanto esse défice de educação e de carácter não for superado, Portugal não pode deixar de ser aquilo que continua a ser: um país feio, sujo e desordenado, pelas mãos de autarcas sem a menor capacidade para gerir a coisa pública.

Riba de Ave precisa de escolher os homens certos, de mãos limpas e transparentes, dialogantes e com cultura indispensável para entender toda a dimensão do poder local.

Estes anos passados foram anos perdidos!...


Manuel Cunha

Riba de Ave



(sexta-feira, 2 de Setembro de 2005

Simpatizantes do Bloco escrevem para o blog

Manuel Cunha, Ribadavense e cidadão habituado a estas andanças da política, decidiu escrever para o nosso blog com o intuito de dar voz à sua indignação em relação a 2 assuntos incontornáveis: o abate das tílias e o "atentado" realizado pela actual coligação PSD/CDS-PP/CDU na Junta de Freguesia de Riba de Ave.


daqui: http://www.befamalicao.com/2005/09/simpatizantes-do-bloco-escrevem-para-o.html 




A última mensagem, no seu Blogue: LEMMA

quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2010

Sócrates, até quando?
Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial. Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade.


(...)

Ler mais, aqui:
http://manuelcunha.blogspot.com/



Até sempre!


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Percorro...


Percorro
no marulhar da praia deserta
os traços dos teus passos
sabe-me a sal
o ar que respiro
e lembro-me do teu corpo

suado
cálido de madrugadas
ardentes
balsámicas
perturbadoras
dementes
saio do risco dos traços
desvio olhares
horizontes perdidos
na voragem das horas
alcanço-te já tarde
na linha da maré
solitária está a praia
as últimas gaivotas
esvoaçam com alarido
e no esplendor dum abraço
duma traição
dum beijo
um supremo gemido.

Carlos d' Estrufe
In "Poemas 5 Inquietações" (Vila Nova Famalicão 2005)


Fotos da Póvoa de Varzim, Fevereiro de 2010

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carnaval em Famalicão

Esta noite, o Carnaval em Famalicão deixou muita gente em casa - o frio e chuva não convidaram à folia...
É pena, porque já vem ganhando tradição este carnaval, que começou realmente só numa rua, há alguns anos e foi alargando, tornando-se hoje numa verdadeira concentração de mascarados e foliões da localidade e de outras vizinhas que, cada vez mais, aflui à Rua Camões onde tudo começou.  
Este ano não me atrevi a sair de casa, passear entre mascarados de guarda-chuva, ou ficar a observar debaixo de um alpendre não me seduziu.
No entanto, fico aqui a remoer, pois sei que, mesmo assim, a festa continua... a juventude ultrapassa qualquer obstáculo e não será uma chuvinha de neve que impedirá de exibirem os seus trajes, de fazerem a melhor caricatura política, de encherem todos os cafés existentes na área e de beberem cerveja até não poderem mais.
Claro que a música convida, o corpo mexe-se mesmo sem o acordo do pé e a noite fica longa, barulhenta, colorida, um verdadeiro festival de mascarados desordenados, em que cada um pode ser o que quer, nem que seja por uma noite só.

Circo da Vida

Somos palhaços

Animais amestrados

Subimos no trapézio

“Caímos angustiados”


Fazemos cabriolas

Comemos na mão do dono

Andamos de pernas para o ar

“Não conciliamos o sono”


Praticamos ilusionismo

Somos bons domadores

Atiramos facas aguçadas

“Somos uns sonhadores”


Temos trunfos na manga

Metemo-nos na boca do leão

Atingimos bem o alvo

“Vivemos na ilusão”


Somos como o Faquir

Somos equilibristas

Adivinhamos o futuro

“Uns exibicionistas”


Engolimos o fogo

Dançamos na corda bamba

Lemos na bola de cristal

“E a nossa vida é um samba”

Março de 82 - Lucília Ramos



Algumas fotos de carnavais anteriores, aqui mesmo em Famalicão:

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Carnaval Infantil - Vila Nova Famalicão

Na sexta-feira passada, houve mais um desfile de Carnaval infantil, como já é hábito, há longos anos, em Famalicão.
Juntam-se as crianças de algumas escolas de todo o concelho junto da Câmara Municipal, onde iniciam o seu  percurso pelas ruas principais desta pequena cidade. Termina o desfile no Parque da Juventude, com muita música e animação.

Como não podia deixar de ser, acompanhei a alegria da minha neta Joana, vestida de princesa, como sempre gosta de se sentir. 





Desfile de Carnaval Infantil 2010 em Famalicão

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Quando o amor anda no mar...



Enlaça-me a ti num abraço
como se fôssemos um só
aperta-me a ti com um laço
prende-me a ti com um nó.
Se desapertas o laço
que me prende a ti com um nó
podes crer que o faço
dou ao laço mais um nó.
Aperta-me a ti com um laço
como se fôssemos um só
desfaz o nó, desfaz o laço
que já cego está o nó.


Carlos d' Estrufe
in Poemas 5 Inquietações (Vila Nova Famalicão 2005)

Carlos d' Estrufe, pseudónimo de José Carlos Moreira Serra, nasceu na Póvoa de Varzim em 2 de Agosto de 1947. Vive actualmente no concelho de Vila Nova de Famalicão.

Engenheiro Técnico - Electromecânico (por formação);
Professor do Departamento de Matemática do Ensino Básico (por vocação);
Agricultor (por tradição); 
Poeta (por paixão).

Fotos: Póvoa de Varzim, Fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Histórico painel de azulejos - Póvoa de Varzim

O vasto areal da praia de banhos da Póvoa de Varzim é delimitado a sul por um paredão (assim conhecido) que o divide da zona pesqueira, onde se situa o porto de abrigo e a marina.

Um valioso painel de azulejos, da autoria do artista - pintor poveiro Fernando Gonçalves (Nando), que revestira um murete que servia de resguardo à entrada para a passagem subterrânea do Passeio Alegre então existente junto ao Diana-Bar, havia sido dali retirado por ter sido fechada essa passagem, e jazia não sei onde, ingloriamente ignorado do público.

Uma obra de inegável valor artístico, que é ao mesmo tempo um repositório histórico da Póvoa, com os seus quadros mostrando aspectos da antiga vila, cenas da vida dos pescadores com as suas alegrias e as suas tragédias, retratos de pessoas que pelo seu valor fazem parte da nossa memória colectiva, uma obra inestimável como essa, corria talvez o risco de se perder na poeira do tempo;

Por outro lado, uma ampla parede, feia na sua nudez, situada num lugar nobre, com grande afluência de público, carecia, urgentemente, de ser “disfarçada” em termos de se atenuar o aspecto de “mancha” que a bisarma constituía no harmonioso conjunto urbano do local.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O Azulejo em Portugal:

"Foi durante a ocupação árabe da Península que os povos ibéricos tomaram contacto com a cerâmica mural. O termo "azulejo" deriva, aliás, de uma palavra árabe (al zulej) que significa pedra lisa e polida."

"No final do século XVI surge uma transformação técnica que leva ao aparecimento do azulejo tal como o conhecemos hoje: uma placa de barro quadrangular com uma face vidrada lisa ou decorada com desenhos coloridos."

Fonte: O Azulejo em Portugal
http://www.oazulejo.net/oazulejo_frame.html



Pelas terras portuguesas abundam os azulejos, aqui fica uma pequena amostra:


 
A Arte do Azulejo em Portugal

AZULEJO é um elemento identificativo da Cultura portuguesa, revelando algumas das suas matrizes profundas:

1. A capacidade de diálogo com outros Povos, evidente pelo gosto por Exotismos em que aos temas de uma cultura europeia se misturam, por exemplo, os das culturas árabes e indianas.

2. Um expedito sentido prático, revelado no uso de um material convencionalmente pobre, o azulejo, como meio de qualificação estética dos espaços interiores dos edifícios e dos espaços urbanos.

3. Uma específica sensibilidade que em Portugal se orienta mais para valores de Sensualidade do que de Conceito, manifesta logo pela preferência de um material colorido, reflector de luz, pela expressão imediata da pintura, e a escolha das próprias imagens mais centrada na descrição do real.

http://cvc.instituto-camoes.pt/azulejos/azulport.html

 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A nossa gente: Rosa Ramalho

Rosa Ramalho aos 86 anos (1973). Fotografia de Carlos Coutinho.

Rosa Ramalho OSE (1888-1977) é o nome artístico de Rosa Barbosa Lopes, barrista e figura emblemática da olaria tradicional portuguesa.

Rosa Ramalho nasceu a 14 de Agosto de 1888 na freguesia de São Martinho de Galegos (concelho de Barcelos). Filha de um sapateiro e de uma tecedeira, casou-se aos 18 anos com um moleiro e teve sete filhos. Aprendeu a trabalhar o barro desde muito nova, mas interrompeu a actividade durante cerca de 50 anos para cuidar da família. Só após a morte do marido, e já com 68 anos de idade, retomou o trabalho com o barro e começou a criar as figuras que a tornaram famosa. As suas peças simultaneamente dramáticas e fantasistas, denotadoras de uma imaginação prodigiosa, distinguiam-na de outros barristas e oleiros e proporcionaram-lhe uma fama que ultrapassou fronteiras.
Foi a António Quadros que se deveu a descoberta de Rosa Ramalho pela crítica artística e a sua divulgação nos meios "cultos". Foi a primeira barrista a ser conhecida individualmente pelo próprio nome e teve o reconhecimento, entre outros, da Presidência da República, que em 9 de Junho de 1980 lhe atribuiu o grau de Dama da Ordem de Sant'Iago da Espada. Em 1968 tinha-lhe sido também entregue a medalha "As Artes ao Serviço da Nação".
Sobre a artista há um livro de Mário Cláudio (Rosa, de 1988, integrado na Trilogia da mão) e uma curta-metragem documental de Nuno Paulo Bouça (À volta de Rosa Ramalho, de 1996). Actualmente dá nome a uma rua da cidade de Barcelos e a uma escola EB 2,3 da freguesia de Barcelinhos. Há também a possibilidade de que se venha a transformar a sua antiga oficina, em São Martinho de Galegos, num museu de olaria com o seu nome.

O seu trabalho é continuado actualmente pela neta Júlia Ramalho.







(As fotos de cima são destas duas lojas, em Barcelos, na zona histórica da cidade)
Fotos de Lucília Ramos



Júlia Ramalho

Júlia Ramalho é uma barrista portuguesa nascida em São Martinho de Galegos (concelho de Barcelos) a 3 de Maio de 1946. Neta de Rosa Ramalho, de quem foi discípula desde muito nova, herdou da avó o gosto pela olaria e o talento criativo. Medusas, bacos, diabos trovadores, figuras fantásticas, o Padre Inácio e Os sete pecados mortais são algumas das peças mais famosas da artista.


Segundo Júlia Ramalho, neta Rosa Ramalho, “a minha avó dizia que via demónios e contava-me histórias de feiticeiras e eu acreditava em tudo”.

É assim que se recorda desta personagem que marcou a cena artística portuguesa entre o final da década de 50 até ao seu falecimento, em 1977.
Para Júlia Ramalho, os visitantes faziam parte do dia-dia e mesmo quando o Estado Novo tentou aglutinar a obra da sua avó como instrumento de propaganda, manteve a sua autonomia. Eram muitas as personalidades que faziam a vilegiatura até Galegos: ”O Dr. Salazar só vimos uma vez no Museu de Arte Popular, mas o Américo Thomaz passou uma vez por aqui, o povo reuniu-se para ver a comitiva, a minha avó estava a assistir, ele viu-a e mandou parar o carro só para cumprimentá-la. A minha avó tratava-o tu cá tu lá.”

Os artistas chegavam sempre nos dias de folga e ficavam o dia todo, como Raul Solnado, Eunice Muñoz, José Viana. A Amália aparecia regularmente: “Uma vez veio fazer um filme na casa da minha avó, chegou de madrugada com várias pessoas. A minha avó ia cedo para a cama, mas lá abriu a porta e foi arranjar pão em Barcelos para matarem a fome”, recorda Júlia Ramalho.

As idas a Lisboa são frequentes, para participar nas feiras de artesanato onde recebe estímulos e carinho de um público diversificado. Mas a ceramista tem a idade avançada. Em Dezembro de 1977 uma hérnia que tinha piorou. e acabou por falecer.

“Viveu muito pobre e trabalhou até morrer”, resume Júlia Ramalho.



Museu de Olaria - Barcelos

 (foto de Lucília Ramos)

Centro de Documentação de Olaria - Interrupção da actividade
Informamos os nossos utilizadores que, em virtude das obras de remodelação e valorização do Museu de Olaria, o Centro de Documentação será encerrado de Agosto de 2009 a Fevereiro de 2010.