Fotografia do "Rio Cávado, no Gerês"

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A minha verdadeira melodia...

...paira algures por estas montanhas!

Em jeito de lembrança...

Serra do Gerês


segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

2008 - Iniciando o Inverno... em tons de Verão!

Rebobinando... agora que o frio aperta mesmo!

Descendo a corrente... o encontro com o Rio Homem... na perseguição implacável do seu destino: o Cávado.

Nesta manhã de geada... onde o início do Inverno se mistura com os tons de Verão.

Local: Braga, freguesia de Adaúfe e Palmeira - Ponte do Bico.


PARTE I - RIO CÁVADO

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

2008 - Cavalinhos da minha alma...

"Não é entre as quatro paredes dum picadeiro que se formam os caracteres audaciosos de que a Cavalaria tem necessidade; é no exterior, montando na dificuldade, em obstáculos e na velocidade, que se adquire a indiferença do perigo, o hábito de dominar as suas emoções, de tomar decisões rápidas, que se adquire sangue-frio, sinal evidente duma vontade forte que nos põe a coberto de qualquer desfalecimento de surpresa."
No centro Equestre do Mezio utilizamos preferencialmente a raça equina Garrana nas nossas actividades, contribuindo para a sua divulgação e preservação. Os garranos são uma raça muito antiga de cavalos de pequeno porte (até 1,35m ao garrote), descendentes dos cavalos existentes na pré-história no território português, representados nas pinturas rupestres da era Paleolítica. A raça garrana, uma das raças portuguesas, autóctone nas montanhas do Parque Nacional Peneda-Gerês, encontra-se ameaçada de extinção. O garrano é dócil corajoso, muito adaptado á dureza dos caminhos de montanha, é firme tanto a subir como a descer e especialmente cuidadoso com as pedras e obstáculos: o cavalo ideal para os nossos trilhos e excelente para trabalhar com crianças.
Por ser uma raça muito antiga e adaptada às zonas frias e húmidas de montanha, estes cavalos vivem em liberdade durante todo o ano, sendo frequentemente apelidados de "cavalos selvagens".





quinta-feira, 6 de novembro de 2008

2008 - Tenho o costume de andar pelas estradas...

O meu olhar é nitido como um girassol
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando pra direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança, se ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...

Alberto Caeiro

domingo, 2 de novembro de 2008

2008 - Resende - Torre da Lagariça

Ainda em S. Cipriano, na quinta da Lagariça - Resende, uma visita à "Ilustre Casa de Ramires" - obra literária de Eça de Queirós, escrita neste local onde passava férias de Verão.



http://fredb.sites.uol.com.br/ramires.html


Casa da Torre da Lagariça (Ilustre casa de Ramires)

“A torre, antiquíssima, quadrada e negra, sobre os limoeiros do pomar que em redor cresceram, com uma pouca de hera num cunhal rachado, as fundas frestas gradeadas de ferro, as ameias e a miradoura bem cortadas no azul de junho, robusta sobrevivência do Paço acastelado da falada Honra de Santa Ireneia Solar dos Mendes Ramires desde os meados do século X”in “A Ilustre Casa de Ramires”





Análise da Obra


Gonçalo e Portugal: dois destinos inseparáveis
A Ilustre Casa de Ramires é um romance de clara dicção realista no qual Eça de Queirós tenta sintetizar na figura de Gonçalo as fraquezas e as grandezas de Portugal, fazendo de seu destino pessoal uma “alegoria” daquilo que lhe parecia ser a única saída possível para os impasses e contradições de um país outrora tão poderoso (Idade Média e Renascimento), e hoje (final do século XIX) tão decaído. Na trajetória pessoal de Gonçalo nós encontramos uma interpretação corajosa da alma portuguesa contemporânea de Eça de Queirós. A covardia deste fidalgo, sua pusilanimidade, suas aspirações de um futuro glorioso, suas crises de consciência, tudo é Portugal indeciso diante de seu presente e de seu futuro. Assim, o destino de Gonçalo traduz muito daquilo que Eça de Queirós (na fase final de sua produção literária) acreditava ser o caminho viável para o país: a retomada das tradições e do ilustre passado português materializados na veia expansionista e colonialista da nação, outrora um dos maiores impérios do mundo.
...



sábado, 1 de novembro de 2008

2008 - Rio Cávado - Braga (Adaúfe)

O rio Cávado é um rio do norte de Portugal que nasce na Serra do Larouco, a uma altitude de cerca de 1520 m, passa por Braga, Barcelos e desagua no Oceano Atlântico junto a Esposende, após um percurso de 135 km.

Principais Afluentes
Rio Homem
Rio Rabagão
Rio Saltadouro

Mais informações em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_C%C3%A1vado



JULHO/SETEMBRO 2007/2008
Nas margens do Rio Cávado... fazem-se piqueniques!
Quando o sol convida... há sempre uma família que se prepara para um piquenique na beira do rio. A minha é uma delas!

Um abraço para toda a minha família que se reune neste lugar para confraternizar.



quinta-feira, 30 de outubro de 2008

2008 - Lousa - Trás-os-Montes

Em época de Vindimas, percorrendo Trás-os-Montes por: Mirandela, Vila Flor, Lousa, Torre de Moncorvo, Vila Nova Foz Côa, Pinhão, Régua, Mezão Frio...

Três manas avivando recordações... de uma Terra Natal há muito adormecida na memória de uma, na infância de outra e, na descoberta de outra!

"É na memória que outra vida hiberna.» - Vitorino Nemésio "

terça-feira, 28 de outubro de 2008

2008 - Gerês da minha alma! (3)

Da mata de Albergaria a Vilarinho das Furnas e Campo do Gerês



Um último poema de Miguel Torga escrito no "Gerez" a 25 de Agosto de 1942

"Água"
Água a correr na fonte.
Uma quimera líquida que sai
Das entranhas do monte
A saber ao mistério que lá vai ...
Pura,
Branca, inodora e fria,
Cai numa pedra dura
E desfaz o mistério."




sábado, 25 de outubro de 2008

2007 - Rumo à Junceda - Gerês!

"Há sitios no mundo que são como certas existência humanas: tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição. Este Gerês é um deles." Miguel Torga, Diário VII


Setembro 2007

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

2008 - Do Campo do Gerês à Ermida...

A Serra do Gerês (em galego, Serra do Xurés) é a segunda maior elevação de Portugal Continental. Tem no seu cume (Pico da Nevosa, na fronteira com a Galiza), e segundo folha do Instituto Geográfico do Exército, 1548 metros de altitude. Faz parte do sistema montanhoso da Peneda-Gerês

O maciço da serra do Gerês está incluído na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês, é o único parque nacional de Portugal e situa-se no extremo nordeste do Minho, fazendo fronteira com a Galiza, abrangendo os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre) numa área total de cerca de 72 000 hectares.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_da_Peneda-Ger%C3%AAs





Num passeio nostálgico de 'duas manas'...


PÁTRIA

Serra!
E qualquer coisa dentro de mim se acalma...
Qualquer coisa profunda e dolorida,
Traída,
Feita de terra
E alma.

Uma paz de falcão na sua altura
A medir as fronteiras:
- sob a garra dos pés a fraga dura,
e o bico a picar estrelas verdadeiras...

Miguel Torga
Poema escrito no Gerês, gravado numa rocha da Pedra Bela)


Setembro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

2008 - Do Soajo à Peneda

A Serra da Peneda é a quinta maior elevação de Portugal Continental, com 1.416 metros de altitude no ponto mais elevado (Pedrada, próximo de Gavieira) e uma das mais proeminentes do país (768 m). Situa-se no Alto Minho, nas proximidades de Castro Laboreiro, fazendo parte do sistema montanhoso da Peneda-Gerês.
Está incluída no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Peneda


Para além de toda a beleza natural, é igualmente uma zona de tradições e costumes, já habitada desde o período neolítico, de pequenas aldeias que sabiamente combateram o passar do tempo, encontrando-se importantes vestígios arqueológicos de tempos distantes (como os Dólmenes do planalto de Castro Laboreiro ou da serra do Soajo, ou com um troço da via Romana Braga-Astorga, na Mata da Albergaria), e um espírito comunitário muito próprio, subsistindo mormente através da agricultura, da pastorícia e da pecuária.
http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=15598&distritoid=16

sábado, 18 de outubro de 2008

2008 - Alto Minho

Para alguns geógrafos, o Alto Minho designava uma antiga região do Noroeste de Portugal, parte da província do Minho, e que correspondia geograficamente ao moderno distrito de Viana do Castelo; no entanto, nunca teve qualquer existência legal como província. Integrava, em conjunto com o Baixo Minho, a província do Minho, e em conjunto com o Douro Litoral, o grande Entre-Douro-e-Minho.

Era, pois, constituído pelos dez municípios desse distrito: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira.

Tinha a sua sede na cidade de Viana do Castelo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alto_Minho


DE MELGAÇO A MONÇÃO, VALENÇA, PASSAGEM POR TUY (ESPANHA), VILA NOVA DE CERVEIRA, CAMINHA, MOLEDO DO MINHO, PONTE DE LIMA...






História de Diogo Bernardes

Poeta e administrador, tabelião e viajante, eis o que foi o célebre poeta do rio Lima e de Ponte da Barca.

Diogo Bernardes nasceu em Ponte da Barca em 1530, julgando-se que morreu em 1605. Muito novo, foi viver para Lisboa, tendo regressado a Ponte de Barca, onde foi tabelião. Exerceu vários cargos na corte de D. Sebastião, a quem acompanhou na batalha de Alcácer Quibir, tendo ficado prisioneiro. O rei pretendia que o poeta cantasse os factos heróicos, mas, em vez disso, foi obrigado a compor lamentações elegiacas em recordação do desastre marroquino.

A sua qualidade de "Poeta do Lima" é avaliada porque algumas das suas poesias foram, durante muito tempo e muitas vezes, incluidas nas ruinas de Luis de Camões.

É considerado, assim, um dos melhores líricos do século XVI, seguindo Petrarca, Sannazaro e Garcilaso.
http://www.eb23-diogo-bernardes.rcts.pt/Documentos/HistDBernardes.htm




Soneto

Leandro em noite escura ia rompendo

As altas ondas, delas rodeado

No meio do Helesponto, já cansado,

E o fogo já na torre morto vendo;


E vendo cada vez ir mais crescendo

O bravo vento, e o mar mais levantado;

De suas forças já desconfiado,

Os rogos quis provar, não lhe valendo.


"Ai ondas!" (suspirando começou):

Mas delas, sem lhe mais alento dar,

A fala contrastada, atrás tornou.


"Ai ondas! (outra vez diz) vento, mar,

Não me afogueis, vos rogo, enquanto vou;

Afogai-me depois quando tornar".

Diogo Bernardes

Setembro de 2008


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

2006 - Caminhada a Santa Luzia... sem cumprir promessa!

Rebobinando... Agosto de 2006

Santa Luzia protegei-nos da nossa Cegueira - poderia ter sido este o mote da caminhada...!

Um percurso de 10km, no monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo, da Organização do Grupo de Caminheiros de Montanha: GRUCAMO


E porque me lembrei que caminhar faz bem à saúde, consultei a agenda da GRUCAMO:

Grupo de Caminheiros de Montanha, de Vila Nova de Famalicão

http://grucamo.no.sapo.pt/ 

E o blogue: http://grucamo.blogspot.com/


Próximas actividades:

Dezembro - 5 » Cascata do Arado ao Poço Azul (Serra do Gerês)

- 18 » Serra da Cabreira (percurso da responsabilidade do Rui França)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

2006 - DE PORTO SANTO à MADEIRA

Photobucket Saudades de uma mar calmo, uma água tépida, um areal longo, umas caminhadas à tardinha, um jogo de cartas à noitinha, uns passeios pela ilha, uma travessia de barco até outra ilha, um convívio de amigos... que não se esquecem!



MADEIRA: Photobucket