Fotografia do "Rio Cávado, no Gerês"

domingo, 24 de julho de 2011

Mosteiro de Cete

Objecto de estudo dos mais ilustres historiadores do nosso país, a Igreja de S. Pedro de Cête, mais conhecido como o Mosteiro de Cête é, sem dúvida, o ex-libris da freguesia.

Fundado em 844 por dois mouros convertidos à fé cristã, foi mais tarde arrasado pelos mouros da antiga guarnição de Vandoma.

A história de Cête está portanto ligada à história do próprio Mosteiro.

O monumento foi posteriormente reconstruído e conquistou o título de Monumento Nacional em 1910.

Hoje pode visitar a Igreja Gótica, a Sala Capitular e o Claustro pré-manuelino.

A Capela Românica-Ogival da Sr.ª do Vale, cuja construção deve situar-se por volta do século XIV, é também Monumento Nacional não só pela sua antiguidade, mas também pelo seu valor histórico e arqueológico.

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Localização
- Cete
4580 CETE
Distrito: Porto
Concelho: Paredes
Freguesia: Cete
http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvRegArtigo.asp?reg=393890


quarta-feira, 20 de julho de 2011

O túmulo de Egas Moniz... em Paço de Sousa

Mosteiro do Salvador de Paço de Sousa

Classificado como Monumento Nacional, o Mosteiro Beneditino de Paço de Sousa situa-se em Paço de Sousa, no concelho de Penafiel, na região Norte do País, e integra o percurso turístico-cultural da Rota do Românico do Vale do Sousa.

Fundado em 962 pelo Cavaleiro Godo Trutesindo Galindes, ascendente de Egas Moniz, e reconstruído em meados do século XIII, o Mosteiro insere-se num estilo de transição do românico para o gótico, albergando a célebre Igreja românica de três naves.
O conjunto sofreu alterações nos séculos XI e XIII, com a ampliação da Igreja, e posteriormente nos séculos XVIII e XX.
Na fachada da Igreja apresenta-se o belo portal gótico com cinco arquivoltas e uma célebre rosácea. No interior encontra-se o túmulo de Egas Moniz, preceptor de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, contendo no interior uma pequena caixa de cobre com as cinzas fúnebres.
Encontram-se ainda alguns elementos do templo pré-românico reaproveitados na igreja e espalhados pelo claustro, nomeadamente fragmentos de frisos, impostas e colunelos com decoração vegetalista.
Um grande incêndio deflagrou em 1927, procedendo-se então a já referidas obras de restauro, que retiraram muitos dos elementos Renascentistas e Barrocos de anteriores reconstruções e restauros.

Vale a pena conhecer um dos maiores legados Românicos do Norte de Portugal, inserido num local de grande beleza natural.
Mais informações em:

(Se passar o rato pelas fotos pode ampliar pormenores da imagem)

domingo, 17 de julho de 2011

Lamas de Mouro - Peneda

Para recordar... a serra e a família...

Passeata à chuva...

Em família - 1 de Agosto de 2009

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ribeira de Pena e Camilo Castelo Branco

Vilarinho da Samardã, em Vila Real, e Ribeira de Pena, foram os lugares que acolheram Camilo Castelo Branco na sua infância e juventude.
Uma visita pelos caminhos calcorreados pelo nosso escritor de S. Miguel de Seide, nos seus mais jovens anos, leva-nos a sentir, explorar o seu mundo tão rico em vivências e sentimentos e a compreender melhor os seus romances.

Na foto: Dr. Guimarães, da Casa da Cultura de Ribeira de Pena, lendo a ficha de visita de FRIÚME, inserida no
Roteiro Camiliano em Ribeira de Pena



Ribeira de Pena: Roteiro guia turistas por locais onde Camilo viveu

(Notícia saída a 27 de Agosto de 2007, no MARÃO Online)
«Os locais ligados à passagem de Camilo Castelo Branco por Ribeira de Pena, como a casa onde viveu ou a igreja onde casou, servem de guia aos turistas através de um roteiro preparado pela autarquia local. A Câmara de Ribeira de Pena formou ainda seis técnicos, quatro da autarquia e dois da Santa Casa da Misericórdia local, para acompanharem os turistas que pretendam percorrer o circuito turístico-cultural sobre a passagem do autor de "Amor de Perdição" pelo concelho.

O autor do roteiro, Francisco Botelho, disse à Agência Lusa que, embora a maioria dos visitantes seja do universo escolar, a autarquia quer atrair mais turistas ao concelho.

Camilo Castelo Branco nasceu em Lisboa a 16 de Março de 1825 e ficou conhecido por cerca de uma centena de obras que escreveu e pelos romances agitados, acabando por se suicidar na sua, casa em São Miguel de Ceide, a 01 de Junho de 1890.

Apesar da passagem de Camilo Castelo Branco por Ribeira de Pena ter sido curta, a verdade é que, segundo o responsável, aquele concelho marca "definitivamente" a sua obra.

Francisco Botelho salientou que a novela "Maria Moisés", por exemplo, é toda ela passada em Ribeira de Pena, acreditando-se que o "Lobisomem" retrata o seu namoro com Joaquina, uma mulher da localidade de Friúme com quem casou aos 16 anos e teve uma filha.

O autor do roteiro diz que o Roteiro Camiliano pretende "essencialmente divulgar o património de Ribeira de Pena".

O roteiro inclui seis locais de Ribeira de Pena ligados ao escritor, como a casa onde viveu em Friúme, a Igreja do Salvador onde casou aos 16 anos, a Capela de Nossa Senhora da Guia, a Capela da Granja velha e a Ponte de Arame.

O circuito leva ainda os turistas ao concelho vizinho de Cabeceiras de Basto para visitarem a Ponte de Cavez, uma edificação do século XIV junto à qual se localizam a Casa da Ponte e a Capela de São Bartolomeu, elementos que Camilo utilizou como cenário do conto "Como ela o Amava!", das "Noites de Lamego", e de um dos actos de "O Lobisomem".

Francisco Botelho serve, muitas vezes, de guia aos turistas e visitantes e, ao mesmo tempo que revela os locais de Camilo, oferece também uma leitura de textos do escritor relacionados com esse espaço.

Friúme foi a povoação para onde Camilo foi viver em 1840 ou 1841, em casa de sua prima Maria do Loreto, e onde conheceu Joaquina Pereira de França, com quem veio a casar.

Foi na Igreja do Salvador, construída na segunda metade do século XVIII em estilo barroco e devido à benemerência de um emigrante no Brasil, Manuel José de Carvalho, que Camilo casou a 18 de Agosto de 1841 e onde também terão sido afixados alguns dos seus versos.

Estes versos ridiculizaram um "morgado visigótico", que, conforme o próprio escritor revela, foi obrigado a fugir de Ribeira de Pena.

"Os punhos eram certamente verdadeiros, o castigo acredito que merecido, mas tudo não terá passado de um pretexto para iniciar novos voos, que uma terra pequena e fechada como Ribeira de Pena não permitiam ao génio do futuro romancista", frisou Francisco Botelho.

Ainda em Ribeira de Pena, Camilo frequentou as aulas do Padre Manuel da Lixa, na Granja Velha, que o próprio descreveu como "sujeito de não vulgar lição e bom velho, sobretudo".

"Ribeira de Pena não era terra para Camilo Castelo Branco, mas a sua arte teria sido bem mais pobre sem o manancial humano que o escritor ali bebeu em dois curtos anos de vida", sublinhou.

A Ponte de Arame sobre o rio Tâmega não existia no tempo de Camilo, e terá sido, segundo Francisco Botelho, construída no princípio deste século a fim de permitir a ligação entre a Ribeira e Santo Aleixo mesmo nas épocas de cheias.

Mas é, de acordo com o responsável, o "local ideal para imaginar as passagens do Tâmega" descritas pelo romancista em textos como "Doze Casamentos Felizes" ou "Maria Moisés".

Esta estrutura, com cerca de 70 metros de cumprimento e totalmente feita de arame, é um dos locais mais visitados no concelho de Ribeira de Pena.»

Fonte:
MARÃO Online


Ver o relato completo desta viagem aqui, no blogue "Noites de Insónia:

http://noitesdeinsonias.blogspot.com/


Em 9 de Julho de 2011
Nos passos de Camilo - um roteiro que vale a pena seguir!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Bom Jesus do Monte... no encontro de Mulheres!

Um lugar mágico, contemplativo, envolvente, nostálgico, belo em qualquer época do ano... assim é o Bom Jesus do Monte. Convidativo a passeios de silêncio e meditação, de encontros e despedidas...

Mais umas amigas brasileiras que se despedem... e outras que regressam.
À Mariza e à Matilde, o maior voto de felicidades nas peregrinações nesta nossa Nave-Mãe - a Terra.


“Se eu tivesse filhos, havia de ir ali passar com eles três meses cada ano. De madrugada, aos primeiros assomos da noite, iríamos ao bosque da mãe d´Água, e ouviríamos a glória do Senhor narrada pelos céus. E mais nada.
E os meus filhos seriam bons.”

Camilo Castelo Branco
In Bom Jesus do Monte
 




No âmbito das comemorações dos 200 anos do lançamento da última pedra do Templo do Bom Jesus do Monte, a Confraria do Bom Jesus do Monte abriu ao público a exposição ‘Mulheres de Camilo’, dedicada a Camilo Castelo Branco, escritor português consagrado do século XIX. A inauguração assinalou também o dia da morte do “maior novelista e romantista português do século XIX”, como refere José Carlos Peixoto, mesário da Confraria do Bom Jesus do Monte.
Albergada no Centro de Exposições Cónego Cândido Pedrosa, situado no andar superior da Casa das Estampas, a exposição reflecte também a “ligação forte que Camilo tinha com a estância do Bom Jesus”, referiu João Varanda, responsável da Confraria do Bom Jesus do Monte, recordando a narrativa camiliana intitulada ‘No Bom Jesus do Monte’.
(...)
Recordando os 121 anos do falecimento de Camilo Castelo Branco, o director da Casa-Museu de Camilo Castelo Branco em S. Miguel de Seide, salientou que terá sido no Bom Jesus do Monte que Ana Plácido “cedeu aos encantos de Camilo”.
(...)
Fonte: Correio do Minho, 02-06-2011
 

http://casadecamilo.wordpress.com/2011/06/02/as-mulheres-de-camilo-no-bom-jesus-do-monte/

 


Contemplo o Lago...

Contemplo o lago mudo
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.
O lago nada me diz,
Não sinto a brisa mexê-lo
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.

Trêmulos vincos risonhos
Na água adormecida.
Por que fiz eu dos sonhos
A minha única vida?


Fernando Pessoa


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Santo Tirso - lugar de lembranças

Passear em locais onde passei anos da minha infância ou juventude sempre me trazem a nostalgia do antigamente e o sabor de um novo presente.
O Rio Ave que sempre me ligou a certos lugares onde habitou e nasceu grande parte da minha família: Porto D'Ave, Vila das Aves e Riba D'Ave.

Aqui em Santo Tirso ainda moram as lembranças de há quase 50 anos: do rio, do parque, da escola, dos jardins, das fachadas de certos edifícios, das ruas, da 'pastelaria Moura' - dos famosos 'jesuitas'...
Ainda  a 'vista' do monte de Nossa Senhora da Assunção, guardado na memória de um tempo em que a família lá fazia os piqueniques.

Eis Santo Tirso em modo primaveril... 


sábado, 2 de julho de 2011

Castelo Templário de Tomar - Convento de Cristo

E seguindo os 'passos' da Paula e da Astrid, que se está despedindo de Portugal, aqui deixo a minha saudade e a vontade de estar junto delas.

Uma viagem ao centro do nosso Portugal, em Setembro de 2009:




Castelo Templário de Tomar

A construção do Castelo de Tomar iniciou-se em 1160, pela mão dos templários, fazendo parte de uma linha de defesa contra as investidas muçulmanas.

Este objectivo viria a ser provado e 1190, com um ataque das forças do emir de Marrocos, em que Tomar não só resistiu ao cerco como lhes infligiu pesadas baixas, passando uma das portas do castelo a designar-se Porta do Sangue.

Com a extinção da ordem em 1312, o rei D. Dinis, entregou Tomar à Ordem de Cristo, de que viria a ser governador o Infante D. Henrique, que terá residido neste castelo.

A partir de 1495, no reinado de D. Manuel I, são feitas diversas obras dentro do recinto do castelo, como a ampliação do Convento de Cristo e dos Paços da Rainha, criando um dos mais belos conjuntos arquitectónicos portugueses, numa reunião harmoniosa de diversos estilos arquitectónicos.

Classificado como Monumento Nacional e Património da Humanidade, encontra-se bem conservado, tem vindo a ser alvo de diversas obras de conservação e restauro, nomeadamente na Charola, uma das mais belas obras construídas pelos templários, supostamente inspirada no Templo de Jerusalém.


Fonte: GUIA DA CIDADE - SANTARÉM

http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=15814&distritoid=14#