Fotografia do "Rio Cávado, no Gerês"

segunda-feira, 14 de março de 2011

A importância do BRANCO... ou não!


A propósito de Manifestações e outras coisas TAIS... de quem não descortina e só enxerga evidências.
Em que atraso se encontra o coração que não enxerga o PORTAL que se está abrindo...

Pois é...!

Eu só tenho a agradecer aos desgovernos o "papel" que eles têm vindo a desempenhar para a abertura da "visão" (1ª, 2ª, 3ª...) - porque a precariedade em todo o mundo está 'online no coração'.

O mundo externo manifesta-se e vai imprimindo 'traços' no caminho... e de todas as cores.

O Branco... será a síntese, o Canto do Cisne que o mundo terá de entoar...

Até lá... e porque grandes saltos quânticos não são possíveis, a não ser que venha aí mais um 'enorme abalo sísmico', cantemos os hinos que o coração entoa, porque muitíssimo precários estamos todos, principalmente de vermos e sentirmos o 'Invisível' que só o CORAÇÃO reconhece.

Ainda bem que o POVO começou por ir à Rua mostrar 'ALGO' - o meu coração não se contém de contentamento - não é por estar a favor/contra nenhum governo - mas porque 'ALGO' está acontecendo. O calor humano volta a dar as mãos, eu SENTI - e nem sequer importa quantas bandeiras foram agitadas, ou até de quem quis ter VOZ no microfone, MELHOR do que isso foi o pulsar de "UM" só coração pelo mesmo objectivo: BASTA!
Nada me enterneceu tanto como os cartazes empunhados no cimo de paus, guarda-chuvas e vassouras, simples, sem arquitetura estética, mandarins de almas em aflição: Basta!
"É claro, que muitos ainda não sabem, nem sentem, que esse BASTA é o grito da alma em si, mas... um passo foi dado em frente!"
Que Alegria!...

Que vontade eu tive de abraçar cada pessoa que os ergueu, independentemente da sua linha de horizonte...

Sempre ouvi dizer, dá o primeiro passo e todo o Universo conspirará a teu favor!

Agora é a grande hora de tudo aflorar... de todas as águas se agitarem... de todos se juntarem à volta da mesma fogueira que arderá com o fogo da transmutação.
O Povo Português é pacífico, sim, cada um "deu as suas costas", para que o outro escrevesse o que bem entendesse nas folhas em BRANCO que foram distribuidas. Eu também escrevi nas "costas largas" de um ilustre anónimo: "Não somos bananas!" (Mas esse papel foi para eu mostrar ao "Céu" - é que a luta lá... também vai renhida!)

Oh, ARCO-IRIS, que apareces entre a chuva e o sol... porque mostras as cores se teimam em não as quererem "olhar"?
Mas nos meus sonhos... ah como vós brilhais, CORES DO INFINITO, num perpétuo MOVIMENTO!...

Recordar aqui o Poema de António Gedeão, cantado por Manuel Freire:

http://www.youtube.com/watch?v=9r6FqT7F1s0&feature=related

Lucília Ramos... a aprender a pintar o Arco-Iris!

Só mais uma Gota no Oceano...


Sem comentários: