Diário de Viagem ao Centro da Terra:
De Abrantes, por Constância, seguindo o Rio Tejo até ao Castelo de Almourol...
Set. 2009
Agradeço a visita feita a este espaço, ao Portugal que tem vindo a descobrir-se no meu coração.
Fotografia do "Rio Cávado, no Gerês"
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Um dia eu era barco...
BARCO
.
Um dia era era barco
..............................e
...........estaria certo?
um barco é só barco –
fluxo madeira ferro..... fluido bandeira ferro
louco sistemático livre no mar redondo
à espera
.
..................ah
eu era barco –
norte sem bússola..... forte sem música
e havia uma transcendência grave
na grande esfera.
.
Pouco ou nada
........sinais quadrados números
........finais princípios fumos
........ah
pouco ou nada..... ou nada.
.
........Vitórias vigília glória
........viragem ventos fúria
eu era um barco
vertiginosamente eu era um barco.....
só barco
só.
.
No barco..... um dia..... vento vertigem
do fundo da fúria..... a fúria do vento
a origem
.
..........ah
meu barco..... num dia..... barco
total.
.
Rugias oh vento
bramias oh fúria
meu casco partiu
oh frágil madeira
oh ferro já frio.
-
Lutei toda a noite
os meus passageiros
a carga fretada
................... ah
o porto distante
espera o teu nada.
.
Fui um barco meditando
.... morrer no meu posto na luta do dia
.....voltar ao meu porto..... e um dia
.....ah um dia..... na fúria do ciclo
.....entregue à sucata;
.
os meus passageiros..... deixá-los aqui
levá-los daqui ao porto distante
.....pra quê
.
.............ah
oh madeira oh meu ferro oh novíssimo nylon
......na luta do dia morrer no meu posto
......na fúria do ciclo voltar ao meu porto?
.............ah
.
TENHO DE LER A HISTÓRIA DO MUNDO.......................DESDE O PRINCÍPIO
Poesia de Vieira Calado
http://vieiracalado-poesia.blogspot.com/2008/09/barco_22.html
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Um dia era era barco
..............................e
...........estaria certo?
um barco é só barco –
fluxo madeira ferro..... fluido bandeira ferro
louco sistemático livre no mar redondo
à espera
.
..................ah
eu era barco –
norte sem bússola..... forte sem música
e havia uma transcendência grave
na grande esfera.
.
Pouco ou nada
........sinais quadrados números
........finais princípios fumos
........ah
pouco ou nada..... ou nada.
.
........Vitórias vigília glória
........viragem ventos fúria
eu era um barco
vertiginosamente eu era um barco.....
só barco
só.
.
No barco..... um dia..... vento vertigem
do fundo da fúria..... a fúria do vento
a origem
.
..........ah
meu barco..... num dia..... barco
total.
.
Rugias oh vento
bramias oh fúria
meu casco partiu
oh frágil madeira
oh ferro já frio.
-
Lutei toda a noite
os meus passageiros
a carga fretada
................... ah
o porto distante
espera o teu nada.
.
Fui um barco meditando
.... morrer no meu posto na luta do dia
.....voltar ao meu porto..... e um dia
.....ah um dia..... na fúria do ciclo
.....entregue à sucata;
.
os meus passageiros..... deixá-los aqui
levá-los daqui ao porto distante
.....pra quê
.
.............ah
oh madeira oh meu ferro oh novíssimo nylon
......na luta do dia morrer no meu posto
......na fúria do ciclo voltar ao meu porto?
.............ah
.
TENHO DE LER A HISTÓRIA DO MUNDO.......................DESDE O PRINCÍPIO
Poesia de Vieira Calado
http://vieiracalado-poesia.blogspot.com/2008/09/barco_22.html
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
2008 - Da Gardunha a Dornes
8 - 8 - 2008
Rasgando Portugal pelo ventre...
Serra da Gardunha
A Serra da Gardunha é uma elevação de Portugal Continental, com 20 Km de comprimento, 10 Km de largura e 1227 metros de altitude. Situa-se na Beira Baixa. Concelho de Fundão, Distrito de Castelo Branco. A Serra da Gardunha, também é conhecida por Guardunha (palavra árabe que significa "refúgio").
Esta zona é a capital da produção de cereja em Portugal, com destaque para as freguesias de Alcongosta e Souto da Casa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Gardunha
Rasgando Portugal pelo ventre...
Serra da Gardunha
A Serra da Gardunha é uma elevação de Portugal Continental, com 20 Km de comprimento, 10 Km de largura e 1227 metros de altitude. Situa-se na Beira Baixa. Concelho de Fundão, Distrito de Castelo Branco. A Serra da Gardunha, também é conhecida por Guardunha (palavra árabe que significa "refúgio").
Esta zona é a capital da produção de cereja em Portugal, com destaque para as freguesias de Alcongosta e Souto da Casa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Gardunha
Etiquetas:
Dornes,
Fundão,
Serra da Gardunha
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Porto D' Ave - até onde o Rio Ave me levou...
Anos sessenta - Nela (irmã gémea da Cila)
Ainda na infância...
Porto D'Ave, um lugar da freguesia de Taíde, na Póvoa de Lanhoso, a terra dos meus antepassados, dos avós paternos, o local de nascimento de meu pai, em 1905.
Um lugar para onde costumava ir passar férias de Verão e que me traz as mais doces memórias de infância.
O Mosteiro, onde não podíamos entrar com os vestidos curtos, porque o padre chamava e repreendia.
As ruas, largos e eiras, onde brincávamos e conquistávamos amizades duradouras.
As casas de tios, primos e amigos, com aqueles cheiros que ficam para sempre impregnados na memória.
O rio Ave, as águas frescas onde nos banhávamos, o cheirinho bom do sabão que lavava a roupa e... a nós - autênticos mergulhos na pureza das brincadeiras de criança.
A terra onde germinaram as raízes de um tempo que o rio fez correr...
O santuário de Nossa senhora do Porto de Ave (ou de Porto d' Ave) é um complexo religioso situado no lugar de Porto de Ave, freguesia de Taíde, Póvoa de Lanhoso, Portugal. Inclui, além da igreja, que engloba um museu de arte sacra popular, uma Via sacra com capelas dedicadas a episódios da vida da Virgem Maria e vários edifícios, originalmente de apoio aos peregrinos, actualmente em remodelação. É local de uma romaria que se efectua todos os primeiros domingos de Setembro.
Mais informação:
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
De mãos dadas com o Rio...
De mãos dadas...
De mãos dadas com a vida e a morte,
Casado com o vento,
Sou rio,
E percebo a serenidade das cegonhas,
Com as asas abertas,
Protegendo-me as margens...
-
In " Os caminhos do silêncio "
Um poema de Eduardo Aleixo - do blog: à Beira de Água
http://ealeixo.blogspot.com/
Nos slides...Rio Cávado (em Adaúfe - Braga)
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