Agradeço a visita feita a este espaço, ao Portugal que tem vindo a descobrir-se no meu coração.
domingo, 24 de maio de 2009
Doces conventuais no Mosteiro de Landim
sexta-feira, 22 de maio de 2009
A Casa do Gaiato - Paço de Sousa
"As Casas do Gaiato nasceram da intuição, da necessidade sentida por Padre Américo Monteiro de Aguiar, visitador dos pobres e dos bairros degradados."
terça-feira, 19 de maio de 2009
Tempo de Poesia - Tempo de Museus
18 de Maio de 2009
Recital de Música e Poesia ainda em noite de celebração de museus, num espaço muito agradável, com os lugares certos para sentar o grupinho de pessoas, já familiares, que se deslocaram a uma das salas da Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão.
E todo o tempo foi realmente de poesia: três professores procurando viver todo o seu tempo com arte, presentearam-nos com música e poemas cantados pelo Ivo Machado, acompanhado ao piano por Rui Mesquita; e declamados pelo António Sousa.
Terminou este recital com a "Pedra Filosofal"; a assistência fez coro, ficou embalada no sonho constante da vida, cada estrofe cantada ou declamada pulava de um para outro artista e, avançava... colorida, mais ainda, pela voz de uma criança que ali se encontrava.
Poema declamado pelo António Sousa:
Enquanto houver um homem caído de bruços no passeio
E um sargento que lhe volta o corpo com a ponta do pé
Para ver quem é,
Enquanto o sangue gorgolejar das artérias abertas
E correr pelos interstícios das pedras,
Pressuroso e vivo como vermelhas minhocas despertas;
Enquanto as crianças de olhos lívidos e redondos como luas,
Órfãos de pais e mães,
Andarem acossados pelas ruas
Como matilhas de cães;
Enquanto as aves tiverem de interromper o seu canto
Com o coraçãozinho débil a saltar-lhes do peito fremente,
Num silêncio de espanto
Rasgado pelo grito da sereia estridente;
Enquanto o grande pássaro de fogo e alumínio
Cobrir o mundo com a sombra escaldante das suas asas
Amassando na mesma lama de extermínio
Os ossos dos homens e as traves das suas casas;
Enquanto tudo isso acontecer, e o mais que se não diz por ser verdade,
Enquanto for preciso lutar até ao desespero da agonia,
O poeta escreverá com alcatrão nos muros da cidade:
(António Gedeão)
E para quem quer matar saudades, pode revê-los na seguinte data:
23.SÁB
Recital
MIRAGEM DE SAUDADES - IVO MACHADO - FUNDAÇÃO CUPERTINO DE MIRANDA - AUDITÓRIO 21h30
Miragem de Saudades é um projecto musical, em torno da obra poética de Agostinho da Silva. A iniciativa será desenvolvida em formato de aula (réplica da última aula de carreira). Pretende, assim, Ivo Machado homenagear os seus alunos, na hora da retirada da docência. Será acompanhado ao piano por Rui Mesquita e, conta com a colaboração do declamador António Sousa.
26.TER
CICLOS DE MÚSICA E POESIA
Recital Música e Poesia
FUNDAÇÃO CUPERTINO DE MIRANDA - AUDITÓRIO
Entrada livre
Informações
Telefone: 252301650 E-mail: geral@fcm.org.pt
domingo, 17 de maio de 2009
"Trilho da Cangosta do Estevão"- em noite de Museus!

“Pelos caminhos deste recanto minhoto percorridos pelos passos de Camilo nas suas deslocações a Landim, vamos hoje reviver esses momentos de evasão do nosso romancista.”
Apesar do tempo chuvoso, ultimaram-se os preparativos para a caminhada no átrio do Centro de Estudos Camilianos. Alguns vestidos a preceito, outros bem resguardados de capa e guarda-chuva, partimos nós de autocarro até ao Mosteiro de Landim. Ali começaram as pequenas dramatizações relatando episódios do romancista, das suas Novelas Minhotas e até da Murraça. Foram quatro momentos divertidos, de lanterna em punho alumiando os ‘escritos’ e… os pés das damas de vestido longo, que foram arrastando os seus vestidos rendados nos lamaçais dos caminhos. Houve alturas em que os perigos eram eminentes, não pelos assaltos do Zé do Telhado, mas pelas escuras ruelas, pelos carreiros lamacentos em campos recém-lavrados, pelas silvas encobrindo bermas – onde um passo em falso nos levaria a desaparecer na escura noite ou, no riacho Pele. Valeram-nos os caminheiros da Grucamo, muito experientes nestas cousas de perigos, abrindo braços e protegendo-nos as bordas.
O nosso anfitrião, Camilo Castelo Branco, protagonizado pelo guia do museu, o Reinaldo, cavalheiro de falas de cor, de conhecimento profundo da obra, que leva os ouvintes a pensarem-no possesso pelo pensamento do romancista descabelado – como diria António Joaquim se se apeasse da liteira e assistisse a tal procissão nocturna.
Com Camilo à conversa desde o Mosteiro de Landim, mais o Cego, mais a Brasileira de Prazins e a Maria Moisés, éramos chegados ao Centro de Estudos para descanso da passeata, percorridos 2.400 metros.
E para animar a malta, já que na vida do representante de Camilo há uma boina e uma viola, aí temos o Reinaldo mais a sua cantadeira – a Fátima, que juntamente com o resto do grupo “Pedra D´Água” dão vida a um serão da província. E como surpresa final, num ambiente descontraído e alegre, retemperaram-se energias com os tradicionais rojões à moda do Minho, pão de milho, caldo verde e um bom vinho; tudo servido em louça de barro com a inscrição de “Camilo” – para que não restassem dúvidas.
Assim terminou uma noite que ameaçava chuva… mas não choveu e deu vida a um Museu.
A Casa-Museu Camilo Castelo Branco foi considerada o melhor museu de Portugal no ano de 2006. Essa distinção foi atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), distinguindo o trabalho que tem sido realizado como centro de informação e investigação sobre o escritor.
No momento, encontra-se entre os 15 melhores museus da Europa.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Avé Maria Rogai Por Nós!
Ano, após ano, realiza-se esta Procisão das Velas na noite de 12 de Maio. Cada vez, mais peregrinos vindos de todo o concelho, ou mesmo de fora, acorrem a participar nesta homenagem a Nossa Senhora de Fátima. Por tradição, esta procissão é dedicada aos Bombeiros Voluntários Famalicenses, eles transportam a Senhora e efectuam uma paragem em frente do seu quartel, escrupulosamente enfeitado para receber tão ilustre visita e, onde é feita uma grande Oração de Benção aos Bombeiros da Paz. Juntam-se centenas de pessoas em volta do quartel para ouvirem e participarem desta cerimónia. A procissão segue até ao Hospital, onde é feita nova paragem com outra cerimónia de benção para todos os doentes.
As ruas da cidade estão enfeitadas de tapetes de flores efectuados pelos moradores dos prédios. Os bombeiros prestam ajuda carregando água e flores para que nada falte à Senhora. Desde a Igreja Matriz velha e até ao regresso à mesma, centenas de pessoas acendem a sua vela e seguem a procissão cantando as orações de Fátima. Acendem-se velinhas nas varandas dos prédios e deitam-se pétalas de rosa quando a Senhora passa. É um cenário comovente e de imensa Fé, mostrada por um povo que não tem preconceito em mostrar o quanto ama a Bela Senhora que apareceu aos três pastorinhos.
Em 2007, numa das aldeias de V. N. Famalicão, assisti aos preparativos de uma outra procissão de velas, em honra de Nossa Srª de Fátima:
terça-feira, 12 de maio de 2009
As cores em contraste... num dia chuvoso e triste!
Situado a escassos 45 quilómetros da cidade do Porto, o concelho de Castelo de Paiva é o mais distante da sede do distrito a que pertence (Aveiro), estendendo-se desde os limites de Arouca até ao Rio Douro, entre os concelhos de Cinfães, Gondomar e Santa Maria da Feira.
O município paivense é uma faixa de terra caprichosamente recortada entre as províncias da Beira e do Douro Litoral e, por isso, partilha das belezas desta encantadoras regiões.
domingo, 10 de maio de 2009
Às rosas deste Povo
Fotos dos campos tiradas há dias aqui em Seide, Famalicão.
Fotos das danças: Grupo Etnográfico "Rusga de Joane" e do Grupo Musical "Pedra D'Água", na actuação no Teatro Circo.
1ª participante: Nela
Olho o céu sem fim
à espera de ver a estrela que tu vês
Vou ao encontro dos viajantes que chegam de todo o lado
à espera que alguém se tenha inebriado com o teu perfume
Enfrento os ventos
à espera de ouvir uma canção que fale de ti
Olho as mulheres que encontro sem outra intenção
que descobrir um toque da tua beleza nos seus rostos!
“Guardado no Coração” Álvaro Magalhães
2º participante: Eduardo Aleixo
Moreninha alentejana
Quem te fez morena assim
Foi o sol da Primavera
Qua caía sobre mim
-
Que caía sobre mim
Que andava a ceifar o trigo
Moreninha alentejana
Porque não casas comigo
-
Porque não casas comigo
Porque não casas com ela
Quem te fez morena assim
Foi o sol da Primavera.
Cancioneiro Alentejano
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Feira Medieval/Quinhentista... em Famalicão
Consultar aqui a descrição e programação para este ano:
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_feira_medieval_e_quinhentista_famalicao_revive_momentos_da_historia
Relembrando a Feira Medieval de 2009:
Decorreu na Praça D. Maria II, de 30 de Abril a 3 de Maio, promovida pela Escola Profissional Cior.
http://www.cior.pt
Com cortejos e muita música medieval (ou aproximada):
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Música Tradicional... para alegrar a Mãe Portuguesa
A música tradicional portuguesa, com arranjos musicais que passam "através dos sons emprestados pelo violino, bandolim, braguesa, viola, cavaquinho, baixo acústico, concertina, percussões e voz, principalmente a voz" - como o próprio grupo define, traz-nos um 'toque especial' da música popular, muito agradável de ouvir.
O Grupo Pedra D'Água gosta de trabalhar em parceria, o que torna o espectáculo mais envolvente e animado. Foi sem dúvida um belo presente para todas as mães que se deslocaram ao Theatro Circo, para as mais velhas o avivar de memórias de cantigas de outros tempos, para as mais novas uma amostra 'moderna' da música popular, num bom retrato de um povo que ainda é português.
Parabéns Pedra D'Água e o meu mais sincero apreço pelo vosso trabalho!