Fotografia do "Rio Cávado, no Gerês"

sábado, 18 de outubro de 2008

2008 - Alto Minho

Para alguns geógrafos, o Alto Minho designava uma antiga região do Noroeste de Portugal, parte da província do Minho, e que correspondia geograficamente ao moderno distrito de Viana do Castelo; no entanto, nunca teve qualquer existência legal como província. Integrava, em conjunto com o Baixo Minho, a província do Minho, e em conjunto com o Douro Litoral, o grande Entre-Douro-e-Minho.

Era, pois, constituído pelos dez municípios desse distrito: Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira.

Tinha a sua sede na cidade de Viana do Castelo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alto_Minho


DE MELGAÇO A MONÇÃO, VALENÇA, PASSAGEM POR TUY (ESPANHA), VILA NOVA DE CERVEIRA, CAMINHA, MOLEDO DO MINHO, PONTE DE LIMA...






História de Diogo Bernardes

Poeta e administrador, tabelião e viajante, eis o que foi o célebre poeta do rio Lima e de Ponte da Barca.

Diogo Bernardes nasceu em Ponte da Barca em 1530, julgando-se que morreu em 1605. Muito novo, foi viver para Lisboa, tendo regressado a Ponte de Barca, onde foi tabelião. Exerceu vários cargos na corte de D. Sebastião, a quem acompanhou na batalha de Alcácer Quibir, tendo ficado prisioneiro. O rei pretendia que o poeta cantasse os factos heróicos, mas, em vez disso, foi obrigado a compor lamentações elegiacas em recordação do desastre marroquino.

A sua qualidade de "Poeta do Lima" é avaliada porque algumas das suas poesias foram, durante muito tempo e muitas vezes, incluidas nas ruinas de Luis de Camões.

É considerado, assim, um dos melhores líricos do século XVI, seguindo Petrarca, Sannazaro e Garcilaso.
http://www.eb23-diogo-bernardes.rcts.pt/Documentos/HistDBernardes.htm




Soneto

Leandro em noite escura ia rompendo

As altas ondas, delas rodeado

No meio do Helesponto, já cansado,

E o fogo já na torre morto vendo;


E vendo cada vez ir mais crescendo

O bravo vento, e o mar mais levantado;

De suas forças já desconfiado,

Os rogos quis provar, não lhe valendo.


"Ai ondas!" (suspirando começou):

Mas delas, sem lhe mais alento dar,

A fala contrastada, atrás tornou.


"Ai ondas! (outra vez diz) vento, mar,

Não me afogueis, vos rogo, enquanto vou;

Afogai-me depois quando tornar".

Diogo Bernardes

Setembro de 2008


4 comentários:

Luna disse...

Não só nos presenteias com fotos lindas, a 3ª adorei, como nos falas um pouco sobre a historia das localidades
beijos

Rita Galante disse...

Lucy!

Contigo eu nem preciso de sair de casa para conhecer toda a beleza que nos rodeia... seja no nosso país ou no país vizinho... hihihi...

Estou a brincar. É claro que não há nada com ver in loco, sentir, cheirar, acariciar... in loco toda a nossa Mãe Terra!

Parabéns pelas belíssimas fotos e pelo texto explicativo.

Beijinhos de Amor e Luz no teu lindo coração!

Maria Clarinda disse...

Lucy, gostaria de te dizer que
adorei a tua visita, tinha saudades das tuas palavras...
Estas fotos estão lindas.
O post está lindo tbm
Jinhos mil

Unknown disse...

excelente post, como sempre.
bom domingo.
beijo.