Fotografia do "Rio Cávado, no Gerês"

sábado, 2 de maio de 2009

No distrito de Viseu: Castro Daire





A Vila de Castro Daire, freguesia e sede de concelho, é composta por aldeias limítrofes numa área dos cerca de 32,9 quilómetros quadrados: Arinho, Baltar, Braços, Custilhão, Farejinhas, Fareja, Folgosa, Lamelas, Mortolgos, Mosteiro, Santa Margarida, Vale de Matos e Vila Pouca, contendo 4578 habitantes.
Geograficamente encontra-se situada num cume de um monte, o seu topónimo tem origem num antigo castro que se encontrava na parte mais alta deste lugar.
Sabe-se que aqui habitaram romanos devido ao aparecimento de documentos epigráficos. Havia várias pontes romanas, entre elas, a Ponte Pedrinha, demolida em 1877 construindo-se a que ainda hoje possui a mesma designação e onde se encontrou uma lápide podendo data-la da altura do imperador Caio Júlio César.
Está historicamente comprovado que Castro Daire fez parte do padroado real e posteriormente à Casa do Infantado.
Castro Daire foi dominado pelo julgado da Terra de Moção, cabeça de concelho do mesmo nome com foral antigo, crê-se de D. Afonso III e foral novo no século XVI. Teve carta de foro por D. Afonso Henriques e carta de privilégios dada por D. Dinis. D. Manuel concedeu-lhe foral novo em Lisboa a 14 de Março de 1514.
No que concerne ao património arquitectónico edificado na freguesia evidenciam-se insígnias de um passado aristocrático, nomeadamente, a casa dos Fidalgos da Cerca, do século XVIII, que é referenciada por Camilo no “Amor de Perdição”, e a Casa brasonada dos Aguilares.


4 comentários:

utopia das palavras disse...

Cheira a História esta Vila de Castro Daire, mais um cantinho deste nosso Portugal que me mostraste e que eu tanto gostei de ver!
Acho sempre uma pedrinha luminosa nestes trilhos feitos pelas tuas mãos!

Beijo

Isa Grou disse...

Olá Lucy!

Esqueci de comentar com você outro dia....
Você chegou a ver um post meu a qual deixo um "recadinho" da nossa amiga Astrid??

Bjs.

Lucília Benvinda disse...

Ausenda,
Grata fico por poder partilhar contigo e pelos demais visitantes, os trilhos que vou percorrendo.

Fico ainda mais feliz de poder trazer a tua poesia até estes caminhos.

Um beijo,
Lucy

Lucília Benvinda disse...

Isa, já lá fui ver, não sabia e já andava a inquietar-me com a sua ausência. Obrigada por teres avisado.

Beijinho,
Lucy