Ainda pelos lugares tranquilos de águas correntes e termais de S. Pedro do Sul
Fado Mãe
Dulce Pontes
Composição: Indisponível
Ai minha fonte, meu rio,
ai de água tão pura e bela,
nos seus olhos um sol
que é a minha janela.
Quem Me dera ser o mar
para a embalar
e adormecé-la.
E não deixar seu corpo arrefecer,
agasalhar-lhe o peito em minha mão;
e não deixar o vento, a chuva, a mágoa,
a solidão na sua água
mergulhar meu coração.
Quem me dera ser o mar
para a embalar e adormecé-la!...
Rio Vouga
Rio com origem na serra da Lapa e que, após um percurso de 136 quilómetros, desagua no oceano Atlântico através de um delta impropriamente designado por "ria de Aveiro". A área da sua bacia hidrográfica é de 3700 km2. O escoamento anual na foz do rio Vouga é, em média, de 1900 hm3. Estima-se que a bacia hidrográfica do rio Vouga apresente uma capacidade total de armazenamento de recursos hídricos de somente 1 hm3, em regime regularizado.
O rio Vouga, designado por muitos como "o Nilo português", tem no seu curso três secções bem marcadas. Começa por ser um rio de planalto até S. Pedro do Sul; depois, corre entre zonas montanhosas, recebe a água de vários afluentes e passa num vale profundo com meandros encaixados - rio de montanha; finalmente, ao deixar o Maciço Antigo, o Vouga muda de aspecto, corre entre margens largas e baixas, descrevendo meandros com uma forte acção acumuladora - rio de planície.
Rio com origem na serra da Lapa e que, após um percurso de 136 quilómetros, desagua no oceano Atlântico através de um delta impropriamente designado por "ria de Aveiro". A área da sua bacia hidrográfica é de 3700 km2. O escoamento anual na foz do rio Vouga é, em média, de 1900 hm3. Estima-se que a bacia hidrográfica do rio Vouga apresente uma capacidade total de armazenamento de recursos hídricos de somente 1 hm3, em regime regularizado.
O rio Vouga, designado por muitos como "o Nilo português", tem no seu curso três secções bem marcadas. Começa por ser um rio de planalto até S. Pedro do Sul; depois, corre entre zonas montanhosas, recebe a água de vários afluentes e passa num vale profundo com meandros encaixados - rio de montanha; finalmente, ao deixar o Maciço Antigo, o Vouga muda de aspecto, corre entre margens largas e baixas, descrevendo meandros com uma forte acção acumuladora - rio de planície.
12 comentários:
Cila, que lindo fado à mãe!
Mãe é sempre um rio que corre na nossa direcção...
Continuo a sonhar com ela, e, aparece-me de branco! Ainda esta noite a abracei.
Vivo de sonhos a dormir. Acordada, já ando a sonhar menos, é que não encontro realizações no imediato.
Ando a precisar de termas, de ficar equilibrada na minha saúde.
Beijo ao teu amigo Eduardo e já lhe respondi no poste em baixo.
Beijinho da Nela trepadeira
Nela,
Já li o teu comentário ao nosso poeta de eleição.
Também gostei muito desta canção da Dulce Pontes. Mas o fado 'Lágrima' também me lembra outros tempos, aqueles de há 15 anos, quando em Braga em comia lágrimas ao almoço.
Mas felizmente esse tempo já passou!!!
A nossa Mãe também nos abraça de noite e nos embala, eu sinto.
Beijinho grande e aparece sempre, quer trepes ou não...!
Cila
Olá, Lucy, e também mana Morgadita. Tive um dia chato. O acesso à Internet tb tem sido difícil. Vou ser sintético. Não quer dizer que não volte aqui com mais tempo. Lucy: podes levar o poema da Rita, sem problemas. Não estejas à espera que ela te diga que sim ou etc, porque os nossos filhos são diferentes de nós, até pode ser que recebas alguma surpresa, mas de uma coisa estou certo: ela fica muito feliz se postares o poema.
Quanto ao rio Vouga, ele é tão lindo... Conheço-o. E fui algumas vezes ao sítio onde ele nasce. Visitei a igrejinha da Senhora da Lapa, que fica nas serranias, onde existe, por detrás do altar, um penedo muito estreito, com uma lenda: quem conseguir fazer passar o seu corpo pelo intervalo estreito do penedo, já não me lembro, mas acho que terá muitos anos de vida, ou coisa assim. Claro que todos passam. É uma questão de jeito. Mas a paisagem lá de cima é majestosa. E a gente lembra-se de Aquilino Ribeiro. Aquelas terras são de Demo.
Sobre a mana Morgadita, gostei que falasse. Que se abrisse. Assim é que é. E falou sobre o amor. Gostei que tivesse sido assim: aberta. Sendo todos diferentes, amiga Nelinha, nós somos mais ou menos iguais, os da nossa geração, numa coisa : não nos ensinaram bem essa coisa do amor. Até acho que nos inundaram as cabeças de erros, de falsidades e de fantasmas. Eu falo por mim: levei anos a libertar-me! E acho que ainda estou preso. Por aqui me fico. Não gosto de falar sobre o amor. Prefiro amar, como fazem, na cabana, os meus mestres Zé do Telhado e Maria da Fonte, que são puros, naturais, felizes, como os lírios do campo.
Se calhar, voltaremos a falar sobre o assunto. Agora, mais, não, que estou cansado.
Subscrevo-me com o coração, mass lúcido no que digo.
Beijos à duas.
Lucy
Gostei muito deste post: texto, imagem, som. Lindo
Beijo
Lucy
Mais uma viagem que muito me agradou fazer, Rio Vouga, as suas margens e as suas águas, como outras águas que correm e escorrem nos meus olhos.
O Fado Mãe é sublime!
Um beijo
Eduardo,
Então, a Internet já funciona direito? Acho que os tempos estão mudando tanto que até desligam os interruptores de vez em quando, é que estes 'apagões' obrigam a um descanso merecido.
Não foras tu um viajante deste mundo e a tua companheira das terras de Viriato, para conheceres tão bem estes recantos de encantos de Portugal.
A fidalga da Nelinha ficou animada com o teu comentário, foi de grande alento, amigo. Ela é mais 'sensible' que a Maria da Fonte, por isso precisa de árvores altas a tocarem o céu... e às vezes as forças caem como as folhas, ou são mais dolorosas quando estão rebentando de novo. São ciclos!!!
Mas continua pescando no rio junto da cabana, que o Zé sempre te há-de passar a sua boa energia, a sua visão repleta de montanhas de abrigo, de rios de ternura, de peixinhos malandrecos como os nossos pensamentos... daqueles que se não deixam prender.
Cá te esperamos sempre, de coração aberto, na ânsia que todos temos de encontrar fontes de amigos sinceros como tu.
Um beijoca enorme para sua senhoria, manda a Maria F.
E... de mim, podes duplicar a dose.
Lucy
Olá António,
Gostei de te sentir por estas bandas.
Diz a Maria que bosmecê nunca benhe enxer aqui a sua cantarinha, mas eu digo-lhe que vens sim, que há um mundo visível e outro invisível, sempre junto de nós.
Um beijo das duas, um mais repenicado que 'oitro'.
Lucy
Se gostas destes lugares tranquilos, Ausenda, então aguarda que te vou levar a uma aldeiazinha lá da serra da Gralheira, nessas serras que o nosso camarada E. Aleixo conhece tão bem, por causa das causas do Zé do Telhado.
Beijinho grande poetiza! Quase diria "Om Viriata"!!!
Lucy
Lucy
Não há metafísica sem peixes, e os melhores são os peixes malandros. Diz isso à mana, que não há espítrito sem matéria, que até os santos, como eu, beijam. Adoram beijar. Sejamos santos beijoriqueiros. Ela que não temha medo de amar. O que nos ensinaram foi o Medo. Era tudo pecado. Mas não é. Quem tem Amor no coração, peca? Ela que volte a subir às árores. E se cair em cima de mim, eu apanho-a e dou-lhe um beijo de respeitosa ternura. Va lá... com um pouco de malandrice, mas pronto, o mundo não acaba por causa disso. Quanto à Internet, isto, Lucy, anda um bocado...dizem que é vírus anti-sócrates! O que não é mau.
Beijos
Lindo!...
Gostei muito da playlist da Cila33.
Tinha que ser 33...:)
Vim encher a cantarinha, Lucynha.
Um abraço*
"tenho um canito chamado Lóló..."
Hoje assino:
Romã
Minha Romã de Primavera!
Pois é... o nosso "33" para alguns é um "31"!
Olariloló!!! Mas que grande novidade: um canito Loló!
Andas em boa companhia, romãzinha!
Beijinhos em ti e festinhas no Loló.
(- Enxa a cantarinha, menina, que a auginha num se esgota.
Benha bober a mais eu.
Maria F.)
Lucília 33, daqui canta a 57, para ti e Eduardinho da fonte :
"Levo a bilha no regaço, inclinada junto ao peito, os rapazes quando eu passo, dizem sempre um galanteio, para me ver descem os montes os patores com o seu gado, e na aldeia os despeitados chamam àquela fonte, a fonte dos namorados!
Um rapaz alto e perfeito que de beber me pediu, pus-lhe o cântaro a jeito, roubou-me um beijo e fugiu...voltei a casa sozinha, não disse nada a meus pais, e à sombra dos olivais volto sempre à noitinha, a ver se ele rouba mais!
Depois, quando ao sol pôr cantando eu vou à beira do rio, há sempre um eco de amor, que responde ao desafio, as àguas a brilhar rindo e cantando entre os arvoredos, procuram disfarçar, o sonho do terno par : UM BEIJO ROUBADO EM SEGREDO!!!
Para o Eduardo fontenário só se fôr de teleférico...mas tenho muitos medos...de cair, por exemplo, no conto do vigário, é que as passas são do Algarve! E, gato escaldado de água fria tem medo!
Sofro, porque tenho síndrome vertiginoso e trepar sem medo ainda não está nos meus planos!
Até me custa subir a uma cadeira!!!
A vontade de amar virá a seu tempo, quando o tempo me indicar que vou cair...mas seguramente bem!
Beijinhos da trepadeira não medrosa, mas cautelosa.
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