Agradeço a visita feita a este espaço, ao Portugal que tem vindo a descobrir-se no meu coração.
Fotografia do "Rio Cávado, no Gerês"
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
E que o "Natal" vá para o Espaço...
O Natal não é ornamento: é fermento
É um impulso divino que irrompe pelo interior da história
Uma expectativa de semente lançada
Um alvoroço que nos acorda
para a dicção surpreendente que Deus faz
da nossa humanidade
O Natal não é ornamento: é fermento
Dentro de nós recria, amplia, expande
O Natal não se confunde com o tráfico sonolento dos símbolos
nem se deixa aprisionar ao consumismo sonoro de ocasião
A simplicidade que nos propõe
não é o simplismo ágil das frases-feitas
Os gestos que melhor o desenham
não são os da coreografia previsível das convenções
O Natal não é ornamento: é movimento
Teremos sempre de caminhar para o encontrar!
Entre a noite e o dia
Entre a tarefa e o dom
Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo
Entre a palavra e o silêncio que buscamos
Uma estrela nos guiará
Um poema de José Tolentino Mendonça
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2 comentários:
Muito bonito!
Lindas as fotos!!!
Um beijo bem grande minha amiga querida...pelos natais, por nossa amizade....
Astrid Annabelle
Grata, Astrid!
Não pelo carnaval em forma de natal, mas por todos os nascimentos que fizermos nas nossas almas, o mais profundo abraço.
Lucy
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