A Tasca mais Típica do Norte de Portugal, em Arcos de Valdevez.
É, sobretudo, um autêntico museu de Concertinas... a visitar!
Delfim Pereiras Amorim, foi o maior tocador de concertina e cantador ao desafio, de Portugal.
Assim o demonstram as taças ganhas por esse país fora e no estrangeiro. Para além da enorme quantidade de fotos que estão expostas pelas paredes da 'tasca', ilustrando os seus grandes momentos de espectáculo. E ainda, a creditá-lo, as fotos conjuntas com outras pessoas famosas, como Amália Rodrigues, Eusébio e até Jorge Sampaio.
Delfim é um homem com grande amor à concertina, coleccionou muitas, de todos os tamanhos e feitios, bem expostas à mão de quem quiser tocar... e tocar, na sua tasca em Arcos de Valdevez, lá para os lados da parte mais antiga da vila, cujo letreiro à porta diz:
Foi através destas vidraças da porta que eu espreitei, acompanhada de uma amiga, pois nos chamara a atenção tantos objectos pendurados no tecto e expostos nas paredes. Nunca tinha tido conhecimento desta famosa tasca (agora é só procurar no Google e ver os muitos itens sobre ela).
Três pessoas se aqueciam à lareira e faziam-nos sinal para entrarmos. Muito longe de imaginarmos quem seriam estas três personagens, um vestido com um capote, à alentejano, o Delfim, a convidar-nos ao aconchego do fogo; a seu lado, um outro, o Zé Manel, também ele cantador e desafiador, embora muito mais envergonhado que o mestre da concertina; e ainda, uma vistosa mulher de lencinho laranja ao pescoço e mantinha nas pernas, a Maria, mulher - de longa data - do Delfim.
Lá nos fomos aconchegando, vagarosamente, pois o espanto por tudo o que nos rodeava fazia-nos demorar o olhar pelas paredes e tecto, totalmente cobertos dos mais variados objectos - muitos da tradição popular portuguesa. E depois do pasmo, sempre foi o aconchego das brasas, num final de tarde, deste mês de Janeiro que gela os ossos.
E quase sem darmos por isso, já tínhamos umas pataniscas de bacalhau e umas malguinhas de vinho de verde tinto, para retemperar da cavaqueira.
Foram momentos bem passados, risonhos, com as estórias 'ao desafio' do Delfim e a suavidade no trato da Maria, a dizer: "Não liguem às tolices dele. É um brincalhão mas respeitador".
Ninguém tocou, ninguém cantou, mas tudo encantou.
Ficou a promessa de um regresso à Tasca do Delfim... para colocarmos mais uma fotografia na parede!
Três pessoas se aqueciam à lareira e faziam-nos sinal para entrarmos. Muito longe de imaginarmos quem seriam estas três personagens, um vestido com um capote, à alentejano, o Delfim, a convidar-nos ao aconchego do fogo; a seu lado, um outro, o Zé Manel, também ele cantador e desafiador, embora muito mais envergonhado que o mestre da concertina; e ainda, uma vistosa mulher de lencinho laranja ao pescoço e mantinha nas pernas, a Maria, mulher - de longa data - do Delfim.
Lá nos fomos aconchegando, vagarosamente, pois o espanto por tudo o que nos rodeava fazia-nos demorar o olhar pelas paredes e tecto, totalmente cobertos dos mais variados objectos - muitos da tradição popular portuguesa. E depois do pasmo, sempre foi o aconchego das brasas, num final de tarde, deste mês de Janeiro que gela os ossos.
E quase sem darmos por isso, já tínhamos umas pataniscas de bacalhau e umas malguinhas de vinho de verde tinto, para retemperar da cavaqueira.
Foram momentos bem passados, risonhos, com as estórias 'ao desafio' do Delfim e a suavidade no trato da Maria, a dizer: "Não liguem às tolices dele. É um brincalhão mas respeitador".
Ninguém tocou, ninguém cantou, mas tudo encantou.
Ficou a promessa de um regresso à Tasca do Delfim... para colocarmos mais uma fotografia na parede!
Mais informação sobre a Vida do Delfim, colhidas na Internet:
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